Uzbequistão usa simulador de pacientes virtuais criado em Coimbra
Uma empresa de Coimbra estabeleceu um acordo com o Governo da República do Uzbequistão para utilização de um simulador de pacientes virtuais nas instituições de ensino superior daquele país.
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Mundo Universidades
Em comunicado hoje enviado à agência Lusa, a empresa Take The Wind, com sede em Coimbra, refere que assinou um memorando de entendimento com o Ministério da Saúde e o Ministério da Inovação e Desenvolvimento da República do Uzbequistão sobre a utilização do simulador de pacientes virtuais Body Interact "em todas as instituições de ensino superior do país".
O Body Interact é um simulador de pacientes virtuais que através de casos clínicos construídos sob um algoritmo fisiológico permite aos atuais e futuros profissionais de saúde o treino do pensamento crítico e da tomada de decisão.
"Com casos clínicos desenvolvidos para a área de enfermagem, medicina, socorristas e cuidadores informais, o Body Interact apresenta-se como uma solução de ensino à distância tanto para modo coletivo como individual", é referido.
A nota assinala que a pandemia do coronavírus "mudou a forma como a educação é ministrada em todo o mundo" e "milhões de estudantes continuam a estudar sem irem às suas instituições".
A partir de agora, "também os estudantes do Uzbequistão podem treinar com pacientes virtuais no ambiente seguro das suas casas", sublinha.
O diretor executivo da empresa, Pedro Pinto, citado no comunicado, considera que o acordo estabelecido com o Governo do Uzbequistão reforça "a importância da integração dos pacientes virtuais nos currículos das universidades".
"Com a possibilidade de dar continuidade às práticas clínicas de forma segura e controlada, o Body Interact torna-se uma ferramenta essencial tanto para os professores como para os alunos", concluiu.
A nota lembra ainda, que devido à atual situação epidemiológica, foram introduzidas novas soluções inovadoras no campo da educação.
A aprendizagem à distância "tornou-se a rotina diária de milhões de estudantes e o simulador de pacientes virtuais desenvolvido pela empresa portuguesa foi introduzido em todo o mundo como a solução para a educação clínica", lê-se.
Fortalecer a autoconfiança dos estudantes, promover o sentido de responsabilidade, capacitar a tomada de decisão, desenvolver a capacidade de integração de dados de diagnóstico e a adequação do tratamento, foram os principais benefícios destacados pelo Governo do Uzbequistão para fornecer o 'software' às universidades de medicina do país.
A Take The Wind S.A. é uma empresa portuguesa, sediada em Coimbra e que tem a missão de capacitar os profissionais de saúde, atuais e futuros, a fim de reduzir o impacto dos erros clínicos.
A empresa opera em cerca de 45 países e tem como clientes Sociedades Científicas, Hospitais Universitários, Escolas de Medicina e de Enfermagem e Certificadores de Educação Médica continuada.
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