Polícia encontra atirador de Washington morto e com munições
Três pessoas, incluindo o atirador, morreram hoje num tiroteio ocorrido num centro comercial muito frequentado na periferia norte de Washington, anunciou a polícia sem aprofundar as circunstâncias do ataque.
© Lusa
Mundo Centro Comercial
Este incidente é o último de uma longa série quase diária nos Estados Unidos, sem que o governo tenha legislado para limitar o uso de armas de fogo.
Há "três mortos confirmados" depois dos tiros, ao fim da manhã, no centro comercial Colombia, situado entre Washington e Baltimore (estado de Maryland, leste), indicou em comunicado a polícia do condado de Howard, em Maryland, estado que faz fronteira com a capital federal dos Estados Unidos.
Durante breves conferências de imprensa no parque de estacionamento, ao ar livre e coberto de neve, do centro comercial, o chefe da polícia local Bill McMahon explicou que o atirador matou "um homem e uma mulher, de cerca de 20 anos", ambos "funcionários de uma loja". O atirador foi encontrado morto na mesma loja.
Quando a polícia chegou ao local, o homem "estava morto" e "tinha uma grande quantidade de munições com ele", precisou McMahon, sem divulgar a identidade das vítimas ou o eventual motivo do atacante.
Cinco pessoas ficaram ligeiramente feridas, uma das quais a tiro, durante o tiroteio, de acordo com a polícia.
A polícia efetuou uma busca em todo o centro comercial e garantiu não existirem mais vítimas, nem um outro atirador, acrescentou McMahon.
A polícia foi chamada ao local, cerca das 11:15 (16:15 em Lisboa), depois de serem ouvidos disparos.
Questionado pela imprensa, o chefe McMahon não excluiu a pista de um conflito familiar, mas sublinhou desconhecer pormenores.
Os tiroteios são um fenómeno recorrente nos Estados Unidos, suscitando regularmente apelos para um maior controlo de armas, ao que a NRA, a poderosa associação norte-americana de armas de fogo, se opõe ferozmente.
O massacre de 20 crianças e seis adultos numa escola de Connecticut (nordeste), em dezembro de 2012, levou o presidente Barack Obama a apresentar um projeto de lei, recusado pelo Congresso.
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