Nevada. Condenado à morte pede execução por esquadrão de fuzilamento
"Isto não é uma tática para adiar", garantiu advogado do recluso norte-americano, que alega que a execução por esquadrão de fuzilamento é "menos dolorosa" do que por injeção letal.
© Departamento de Serviços Correcionais do Nevada
Mundo Pena de morte
Um homicida condenado à morte, que tem estado a tentar adiar a data de execução, marcada para junho deste ano, quer que o estado norte-americano do Nevada considere utilizar um pelotão de fuzilamento, em opção à injeção letal, o método de execução regular nos Estados Unidos.
A utilização de pelotões de fuzilamento, assim como a eletrocussão ou inalação de gás de nitrogénio, são permitidos em alguns estados norte-americanos, embora não sejam usados - dependem do pedido do recluso e da autorização do estado em causa.
Os advogados de Zane Michael Floyd indicam, porém, que o seu cliente não quer morrer e que pretendem apenas contestar o protocolo de execução de prisioneiros estadual (injeção letal), algo que implica o fornecimento de uma alternativa.
"Isto não é uma tática para adiar", garantiu, ainda assim, Brad Levenson, um defensor público responsável por Floyd. "A execução por um pelotão de fuzilamento... causa uma morte mais rápida e menos dolorosa que a injeção letal", justificou o advogado, citado pela imprensa norte-americana.
Este tipo de processo, sublinhe-se, já permitiu o adiamento por duas vezes da data de execução de outro recluso condenado à morte (que entretanto tirou a própria vida na prisão).
O estado do Nevada, sublinhe-se, já chegou a autorizar esquadrões de fuzilamento como forma de execução de detentos, mas atualmente é obrigatório o uso de injeção letal em condenações com a pena capital.
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