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Óbito/Sampaio: Presidente angolano destaca "luta por um futuro melhor"

O Presidente angolano, João Lourenço, lamentou hoje a morte do antigo chefe de Estado português Jorge Sampaio, destacando o seu empenho "na luta por um futuro melhor para toda a humanidade".

Óbito/Sampaio: Presidente angolano destaca "luta por um futuro melhor"
Notícias ao Minuto

14:37 - 10/09/21 por Lusa

Mundo Óbito/Sampaio

"Foi com um profundo sentimento de pesar que tomei conhecimento do falecimento, por doença, de Jorge Sampaio, personalidade de grande relevo na vida democrática portuguesa", escreveu João Lourenço numa nota hoje divulgada.

O chefe de Estado angolano recordou Jorge Sampaio como "senhor de uma elevada cultura" que "sempre se empenhou ativamente na luta por um futuro melhor para toda a humanidade".

João Lourenço referiu também que Jorge Sampaio manteve "sempre um relacionamento de grande respeito e cordialidade com os países africanos de língua portuguesa, e com Angola, em particular".

"Neste momento de dor e de luto, endereço, em meu nome, em nome do povo e do Governo angolano, à família enlutada e ao povo português as mais sentidas condolências", concluiu o chefe de Estado angolano.

O antigo Presidente da República Jorge Sampaio morreu hoje aos 81 anos, no hospital de Santa Cruz, em Lisboa.

Antes do 25 de Abril de 1974, foi um dos protagonistas da crise académica do princípio dos anos 60, que gerou um longo e generalizado movimento de contestação estudantil ao Estado Novo, tendo, como advogado, defendido presos políticos durante a ditadura.

Jorge Sampaio foi secretário-geral do PS (1989-1992), presidente da Câmara Municipal de Lisboa (1990-1995) e Presidente da República (1996 e 2006).

Após a passagem pela Presidência da República, foi nomeado em 2006 pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas enviado especial para a Luta contra a Tuberculose e, entre 2007 e 2013, foi alto representante da ONU para a Aliança das Civilizações.

Atualmente presidia à Plataforma Global para os Estudantes Sírios, fundada por si em 2013 com o objetivo de contribuir para dar resposta à emergência académica que o conflito na Síria criara, deixando milhares de jovens sem acesso à educação.

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