Custos de catástrofes naturais aumentam 24% em 2021
Os custos dos desastres naturais registados em 2021 ascenderam a cerca de 221 mil milhões de euros, um aumento de 24% em relação a 2020, segundo uma primeira estimativa hoje divulgada pela resseguradora Swiss Re.
© Adam Berry/Getty Images
Mundo Catástrofes naturais
A fatura das seguradoras é estimada em 92,7 mil milhões de euros, um aumento de 17% em relação ao ano passado, indicou a resseguradora suíça, uma das principais a nível mundial, em comunicado.
Este valor, adiantou a Swiss Re, significa que 2021 foi o quarto ano em que as companhias de seguros tiveram de pagar mais pelas consequências de catástrofes naturais desde 1970.
"Em 2021, os prejuízos pagos pelas seguradoras devido a desastres naturais voltaram a ultrapassar a média dos 10 anos anteriores", constatou a empresa que atua como seguradora das companhias de seguros, destacando que a tendência das últimas décadas mostra um aumento de 5% a 6% por ano no valor a pagar pelas seguradoras por perdas causadas por este tipo de sinistros.
A catástrofe natural mais cara para as seguradoras este ano foi a tempestade Ida, que provocou várias inundações em Nova Iorque, custando às seguradoras 26 a 28 mil milhões de euros.
O segundo desastre natural mais caro foi a tempestade de inverno Uri, que espalhou uma vaga de frio pelo Estado norte-americano do Texas, afetando em particular a rede elétrica e causando prejuízos cobertos por seguros na ordem dos 13 mil milhões de euros.
As inundações de julho na Alemanha e na Bélgica, que se arrastaram a países vizinhos, foram o desastre mais caro na Europa, causando prejuízos de cerca de 35 mil milhões de euros, dos quais 11,5 mil milhões foram pagos pelas seguradoras.
A estas catástrofes naturais somam-se os desastres e acidentes causados (involuntariamente ou voluntariamente) pelo homem, que causaram prejuízos de cerca de 8 mil milhões de euros, o que representa menos 38% do que no ano passado.
Com estes sinistros, as seguradoras tiveram custos de 6 mil milhões de euros, ou seja, menos 24% do que em 2020.
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