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PE vota para a semana pacote financeiro a países que acolhem refugiados

A presidente do Parlamento Europeu (PE), Roberta Metsola, disse hoje que os eurodeputados vão votar na próxima semana um pacote de ajuda financeira aos Estados-membros e países vizinhos da União Europeia (UE) que acolhem refugiados da Ucrânia.

PE vota para a semana pacote financeiro a países que acolhem refugiados
Notícias ao Minuto

15:48 - 16/03/22 por Lusa

Mundo Metsola

"Na próxima semana iremos votar sobre a ajuda financeira a ser dada aos Estados-membros, mas também aos países vizinhos, no que diz respeito ao acolhimento de centenas de milhares de refugiados da Ucrânia", disse Metsola, numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro português, António Costa.

A líder do Parlamento Europeu agradeceu ainda a Costa "o nível de compromisso" de Portugal ao acolher um grande número de refugiados ucranianos que fogem da invasão lançada pela Rússia.

Em relação ao apoio financeiro face ao elevado fluxo de refugiados testemunhado na Europa nas últimas semanas, Roberta Metsola salientou que é importante assegurar que "a ajuda necessária vai para os países" de acolhimento.

De forma a garantir, frisou a representante, que "os sistemas (dos países) não entrem em colapso e para que os seus cidadãos continuem a poder contar com os serviços que os Governos já enfrentam desafios em fornecer".

O Parlamento Europeu acolheu hoje uma conferência de alto nível sobre o Mecanismo de Recuperação e Resiliência, com a participação de António Costa.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

Trata-se da pior crise do género na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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