Singapura voltou a executar pessoas e centenas manifestaram-se contra
As autoridades alegam que a pena continua a ser eficaz contra o tráfico de droga e tem ajudado a manter a cidade como um dos lugares mais seguros da Ásia.
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Mundo Pena de morte
Centenas de pessoas reuniram-se em Singapura no domingo para protestar contra o retorno da pena de morte naquela cidade cidade-estado.
Segundo o Independent, cerca de 400 manifestantes reuniram-se com cartazes que exortavam "a execução não é a solução" ou "ajuda não é enforcamento" para pedir ao governo o fim da pena de morte.
Singapura tinha suspendido as execuções devido à pandemia de Covid-19 e não aplicava a pena de morte desde novembro de 2019.
Na passada semana, um homem no corredor da morte por tráfico de droga foi enforcado, naquela que foi a primeira execução em mais de dois anos.
Abdul Kahar Othman, de 68 anos, foi enforcado apesar dos apelos de ativistas de direitos, incluindo o Gabinete dos Direitos Humanos da ONU, para comutar a sua pena de morte em prisão perpétua.
Um homem natural da Malásia, Nagaenthran K Dharmalingam, que tem uma deficiência mental, pode ser o próximo na fila depois de ter perdido um recurso final na terça-feira contra a sua sentença de morte, à qual foi condenado em 2010.
Singapura tem enfrentado cada vez mais apelos de grupos de direitos para abolir a pena de morte. No entanto, as autoridades alegam que a pena continua a ser eficaz contra o tráfico de droga e tem ajudado a manter a cidade como um dos lugares mais seguros da Ásia.
Leia Também: Singapura executa condenado por tráfico de droga, o primeiro desde 2019
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