Infraestruturas críticas dos EUA estão vulneráveis a piratas informáticos
Peritos em segurança informática alertaram terça-feira, durante uma audiência na Câmara dos Representantes, para as vulnerabilidades das infraestruturas críticas dos EUA, que as expõem a ataques a partir da Federação Russa e de outros atores.
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Tech Media
Durante uma audiência realizada pela comissão de Segurança Nacional da câmara baixa do Congresso norte-americano, sob o título "Mobilização das nossas defesas cibernéticas: Assegurar as infraestruturas críticas contra as ameaças cibernéticas russas", os peritos realçaram a necessidade de proteção em relação a estes ataques.
Segundo informação apresentada na ocasião pela empresa de segurança informática Tenable, uma avaliação recente revelou que mais de 28 mil sistemas de controlo industrial e controlo de supervisão e aquisição de dados nos EUA estão diretamente acessíveis a partir da internet.
Durante 2021, os EUA foram alvo de vários ciberataques a infraestruturas críticas, como à Colonial, a maior rede de oleodutos do país, ou à JBS, a maior processadora de carne do mundo.
Na ocasião, a Casa Branca não acusou diretamente o Kremlin de ter dirigido estes ataques, mas considerou que tinha a "responsabilidade" de reprimir as atividades dos piratas informáticos que os promoveram a partir da Federação Russa.
Na terça-feira, o Departamento de Estado anunciou sanções económicas contra duas das maiores plataformas que permitem a operação de organizações cibercriminosas russas, o mercado negro Hydra Merket e o cambial da moeda virtual Garantex.
O Hydra é uma rede digital que permite aos internautas esconder a sua identidade e as suas atividades virtuais, sendo frequentado por criminosos para comprar e vender serviços e bens ilegais, como sequestro de dados, que se pagam com moedas virtuais.
Por sua vez, o Garantex é um mercado cambial virtual, fundado em 2019 com a maior parte das suas operações na Federação Russa, que permite aos utilizadores a compra e venda de moeda digital com dinheiro físico.
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