Eleições em França. Mesas de voto já abriram para a primeira volta
As mesas de voto abriram esta manhã na França metropolitana para a primeira volta das eleições presidenciais, com o Presidente, Emmanuel Macron, e a candidata de extrema-direita Marine Le Pen muito próximos nas urnas.
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Mundo Presidenciais
Em todo o país, 48,8 milhões de cidadãos foram chamados a votar e podem escolher entre 12 candidatos.
Os eleitores podem votar nas urnas entre as 8:00 locais (menos uma hora em Lisboa) e as 19:00 (18:00 em Lisboa) na maior parte do país e até às 20:00 (19:00 em Lisboa) nas grandes cidades.
As últimas sondagens mostraram que o Presidente Emmanuel Macron e a candidata de extrema-direita Marine Le Pen são os que concentram as maiores intenções de voto e poderão passar à segunda volta, prevista para 24 de abril.
Nos últimos dias, Le Pen tem vindo a ameaçar a liderança de Macron e as sondagens divulgadas na sexta-feira dão ao Presidente uma vantagem de dois a três pontos tanto na primeira como na segunda ronda.
Há cinco anos, os dois também foram à segunda volta, em que Macron venceu com 66,10 por cento dos votos, enquanto Le Pen terminou com 33,90 por cento.
Na prática, os primeiros eleitores franceses a irem às urnas, ainda no sábado, foram os de São Pedro e Miquelão, um arquipélago no Atlântico Norte ao largo da Terra Nova com 10.000 habitantes. Depois foi a vez dos das Índias Ocidentais, Guiana e Polinésia.
Os cidadãos franceses inscritos nos registos dos consulados estrangeiros (cerca de 1,8 milhões) podem votar ali ou nas embaixadas.
Uma das chaves deste dia poderá ser o nível de abstenção, que durante a reta final da campanha estava previsto ser muito elevada, uma tendência que parece ser confirmada na Polinésia Francesa, onde após quatro horas de votação, a afluência às urnas foi de apenas 12,34%, em comparação com 22,24% no mesmo período nas eleições de 2017.
Em França, a publicação de quaisquer resultados, parciais ou finais, é proibida até as últimas mesas de voto fecharem às 20:00 horas locais (19:00 em Lisboa) e é então que os meios de comunicação social divulgarão as primeiras estimativas baseadas nas sondagens de saída.
De acordo com o protocolo sanitário estabelecido para estas eleições, não é obrigatório usar máscara ou manter as distâncias que foram necessárias durante o auge da crise de covid-19, embora o Governo o recomende para algumas pessoas em situações vulneráveis e, sobretudo, em caso de infeção.
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