Guardas salvam mulher após queda de ponte que liga Galiza a Monção
Vítima caiu de uma altura superior a 20 metros.
© Getty Images
Mundo Guardia Civil
Dois agentes da Guarda Civil salvaram uma mulher, de nacionalidade espanhola, no rio Minho, na terça-feira, após uma queda de cerca de 20 metros de altura de uma ponte que liga Monção a Galiza.
Em declarações ao jornal La Voz de Galicia, Javien Martín Álvarez recorda que recebeu um aviso pelas 01h12, quando estava de patrulha, de que uma mulher estava na ponte. Cinco minutos depois, Álvarez e um colega já se encontravam no local e confirmaram que havia uma mulher no tabuleiro da ponte. Contudo, naquele momento, a mulher caiu no rio.
Os guardas rapidamente removeram os coletes à prova de bala e o cinto com as armas que estavam a usar e dirigiram-se para junto do rio.
“Ela tinha caído de uma altura de mais de vinte metros, não sabíamos se teria sobrevivido à queda. O trabalho em equipa foi muito importante”, começou por lembrar.
A escuridão não facilitava a operação, mas os gritos da mulher ajudaram os guardar a orientar-se. “Salvou-nos que, de imediato, ouvimos os seus gritos e conseguimos orientar-nos. Eu saltei para a água e procurei-a enquanto o meu parceiro ficava na margem a iluminar [a zona], mas não consegui localizá-la e tive de voltar para a costa”, contou.
Os guardas caminharam ao longo da margem a gritar pela mulher, guiando-se com a luz que tinham, e acabaram por encontrá-la a algumas dezenas de metros a lutar contra a corrente.
Álvarez voltou a entrar no rio e conseguiu salvar a mulher, que foi transportada para uma unidade hospitalar. “Ela tinha sintomas de hipotermia e estava exausta, então era um peso morto e isso dificultou extremamente o resgate”, lembrou.
Apesar dos perigos enfrentados, o guarda diz que faria o mesmo “mil e uma vezes” porque o seu trabalho “é ajudar os outros”. “Nesses momentos não pensas em medo. Apenas em resgatar uma pessoa que está prestes a morrer”, destacou.
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Se estiver a sofrer com alguma doença mental, tiver pensamentos auto-destrutivos ou simplesmente necessitar de falar com alguém, deverá consultar um psiquiatra, psicólogo ou clínico geral. Poderá ainda contactar uma destas entidades:
SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) - 213 544 545 (Número gratuito)
- 912 802 669 - 963 524 660
Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) - 808 237 327 (Número gratuito) e 210 027 159
SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) - 239 484 020 - 915246060 - 969554545
Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) - 222 080 707
Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535
Todos estes contactos garantem anonimato tanto a quem liga como a quem atende. No SNS24 (808 24 24 24 - depois deve selecionar a opção 4), o contacto é assumido por profissionais de saúde. A linha do SNS24 funciona 24 horas por dia.
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