Medo de agulhas leva homicida a optar por controverso método de execução
Miller pode ser o primeiro recluso a morrer por inalação de azoto nos EUA.
© Alabama Newws
Mundo Pena de morte
O Alabama está a preparar-se para se tornar no primeiro estado da América a executar uma pessoa através da inalação de azoto.
O estado aprovou o método em 2018, depois de a governadora Kay Ivey ter assinado um decreto a dar aos reclusos no corredor da morte o poder de escolha de serem executados por injeção letal ou através da hipóxia de azoto.
A estreia deste controverso método está marcada para dia 22 de setembro e tudo indica que terá como cobaia Alan Eugene Miller, condenado por assassinar três colegas de trabalho em Shelby, em 1999. De acordo com os advogados do homicida, este tem medo de agulhas daí ter optado pelo novo procedimento.
Apesar disso, os jornais do Alabama referem que um guarda prisional perdeu o documento em que Miller fazia o pedido, ou seja, ainda não há 100% de certezas que este será o método utilizado na sua execução. Contudo, sabe-se que em breve este será usado pois desde que o Alabama o aprovou 50 dos 117 reclusos no corredor da morte do estado optaram por ele.
Também os estados norte-americanos do Oklahoma e do Mississippi já legalizaram a utilização deste método, que substitui o oxigénio por azoto, para executar reclusos no corredor da morte. Segundo os especialistas, os prisioneiros têm de usar uma máscara para respirar este gás que os matará em poucos minutos e sem dor.
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