Católica e protestante conseguiram ficar mesmo 'juntos para sempre'
Plano perfeito dura há 140 anos.
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Mundo Amor
Há histórias de amor que duram para sempre, mesmo que tenham a seu desfavor tudo e todos.
O caso que lhe trazemos hoje data de 1842, ano em que um coronel da cavalaria holandesa, de 33 anos, que ocupou o cargo de embaixador, decidiu casar com uma mulher católica, de 22, por quem se apaixonou loucamente, apesar de ser protestante.
O matrimónio foi desde logo à partida controverso, as famílias opuseram-se pelas diferenças religiosas, mas o casal não se importou. E a verdade é que, segundo o relatado pela imprensa dos Países Baixos, ambos viveram uma intensa história de amor.
Do nome deles apenas se conhecem as iniciais – JWC van Gorkum do coronel e JCPH van Aefferden da mulher – mas sabe-se que elaboraram um plano para que nem a morte os separasse.
Na altura, a sociedade estava dividida por religiões, quase como se fossem castas. Católicos, protestantes e judeus frequentavam apenas e só as suas escolas e tinham os seus próprios bairros e cemitérios.
Como já sabiam que não podiam ser enterrados na mesma cova, o casal comprou lugares, cada um no seu cemitério, junto à parede que os separa, em ‘t Zand, perto da cidade de Roermond. Assim, quando oito anos depois de o embaixador ter morrido, a mulher morreu, em 1888, foram enterrados lado a lado, apesar de em diferentes cemitérios.
Em cima das suas campas foi construída uma lápide muito especial. Um par de mãos que se une na parede que os divide.
Assim, nem a religião, nem família, nem o tempo os conseguiu separar.
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