Incêndio em escola da Guiana foi intencional. Suspeita é uma estudante
O caso está "sob investigação e será emitido um relatório assim que for feito", declarou a ministra da Educação, Priya Manickchand.
© Presidency/Handout via REUTERS
Mundo América do Sul
O incêndio ocorrido num dormitório de uma escola secundária em Mahdia, cidade no centro da Guiana, que matou pelo menos 19 crianças, foi iniciado por uma estudante, avança a agência Reuters, citando fontes policiais.
"Uma aluna é suspeita de ter ateado o incêndio porque o seu telemóvel foi confiscado pela mãe e por uma professora do dormitório", pode ler-se num comunicado da polícia.
David Adams, o autarca de Mahdia, cidade onde a escola está localizada, confirmou o suposto envolvimento da estudante à agência Reuters, acrescentando que esta não ficou ferida no incêndio.
Desconhece-se, no entanto, se a jovem está sob custódia policial.
O fogo, recorde-se, deflagrou entre a noite de domingo e segunda-feira e provocou 19 mortos, a sua maioria crianças indígenas. Alguns dos alunos, refere a Reuters, disseram aos investigadores que foram acordados por gritos e viram fogo e fumo na casa de banho do dormitório.
Após a realização de autópsias a seis vítimas, o patologista do governo declarou que a causa da morte foi inalação de fumos e queimaduras.
A ministra da Educação, Priya Manickchand, referiu que o caso está "sob investigação e será emitido um relatório assim que for feito", respondendo às alegações de que o dormitório não estava equipado com um sistema de alarme de incêndio moderno e que os alunos não terão sido treinados em exercícios em caso de incêndio.
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