OceanGate suspende todas as "operações comerciais e de exploração"
A decisão da empresa surge após a implosão do submersível Titan. Morreram os cinco membros da tripulação.
© Ocean Gate / Handout/Anadolu Agency via Getty Images
Mundo Titan
A OceanGate - empresa proprietária do submersível Titan, que implodiu no mês passado durante uma viagem aos destroços do Titanic - anunciou, esta quinta-feira, que "suspendeu todas as operações comerciais e de exploração".
"A OceanGate suspendeu todas as operações operações comerciais e de exploração", lê-se no site da empresa.
A decisão surge após a implosão do submersível Titan, que vitimou os cinco membros da tripulação: o empresário e explorador Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e o filho, Suleman Dawood, além do CEO da OceanGate, Stockton Rush, bem como o especialista no Titanic Paul-Henri Nargeolet.
Os destroços do Titan foram localizados a cerca de 3.810 metros de profundidade e a quase 488 metros do Titanic, no leito oceânico, indicou a Guarda Costeira dos Estados Unidos.
Decorre agora uma investigação sobre as circunstâncias que causaram a implosão do veículo subaquático durante a sua descida em direção ao Titanic, o luxuoso navio naufragado em 1912 na sua viagem inaugural, após embater num icebergue.
As autoridades anunciaram a 22 de junho que o submersível Titan tinha implodido e que as cinco pessoas a bordo estavam mortas.
Cerca de uma semana depois, a 28 de junho, as autoridades canadianas recolheram os destroços do submersível no porto de St. John’s, numa operação que contou também com o apoio da Guarda Costeira dos Estados Unidos. Mais tarde, foi anunciado que foram encontrados possíveis "restos mortais" nos destroços.
A operadora cobrou a cada um dos passageiros 250.000 dólares (229.000 euros) para participar na viagem. A implosão do Titan tem levantado questões sobre a segurança de operações de exploração subaquática privadas.
[Notícia atualizada às 18h50]
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