Eslovénia com piores cheias de sempre. Estragos chegam aos 500 milhões
Várias zonas do país ficaram completamente inundadas devido às fortes chuvas de quinta-feira e sexta-feira.
© Luka Dakskobler/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
Mundo Cheias
Num verão marcado por fenómenos climáticos extremos, desde fogos florestais a chuvas intensas, a Eslovénia registou nos últimos dois dias as piores cheias de sempre, com o primeiro-ministro do país a declarar que os estragos provocados pela chuva podem atingir os 500 milhões de euros.
A chuva fez-se sentir com maior impacto na quinta-feira e na sexta-feira, com pelo menos três pessoas a morrerem na sequência das inundações. Há várias estradas e pontes danificadas, além de habitações privadas, e Robert Golob afirmou numa conferência de imprensa, citada pela Associated Press, que cerca de dois terços do país foram afetados pelo fenómeno.
Golob considerou que as cheias foram "o maior desastre natural" na história do país, ainda que na sexta-feira tenha sido "mais leve".
Uma quarta vítima mortal foi encontrada na capital, Liubliana, mas a polícia não confirmou os relatos da imprensa local.
Imagens divulgadas nas redes sociais, e partilhadas pelos próprios órgãos governamentais, demonstram a força da água e os rios do país completamente acima do seu caudal normal. O serviço meteorológico esloveno informou também que, em apenas um dia, caiu um mês de chuva.
Vse od začetka "rdečega alarma" imamo na @mzi_rs vzpostavljno sprotno obveščenje o stanju na cestah, železnicah, letališčih in v Luki Kper. Katastrofa, ki je prizadela našo državo je na infrastrukturi pustila enormne posledice in ogromno škodo. 1/4 pic.twitter.com/TS6sn4zrer
— Alenka Bratušek (@ABratusek) August 5, 2023
Priznanje vsem intervencijskim ekipam ob teh kolosalnih poplavah v 🇸🇮!
— Janez Lenarčič (@JanezLenarcic) August 5, 2023
Moja zahvala ni zgolj fraza. V svoji funkciji se redno soočam z izgubo življenj. Dejstvo, da je bila velika večina zaščitenih, je dokaz o odličnosti 🇸🇮 sistema civilne zaščite in reševanja.
Poklon, @URS_ZR! pic.twitter.com/u2htsVQdQk
O primeiro-ministro acrescentou que as infraestruturas energéticas foram particularmente afetadas, e milhares de casas tiveram de ser evacuadas, com recurso a helicópteros e a bombeiros em embarcações. O exército também foi mobilizado para ajudar com as operações de resgate.
Tal como aconteceu com os episódios meteorológicos extremos um pouco por toda a região do Mediterrâneo, nomeadamente com os fogos florestais na Sicília, na Grécia, na Tunísia e na Argélia, os especialistas apontam novamente o dedo para as alterações climáticas, provocadas pelo homem, como potenciadoras de desastres naturais.
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