Docente reformado suspeito de furtar 41 mil euros em joias a amigos ricos
Caso aconteceu em Washington, nos EUA. Entre os artigos roubados está um relógio de ouro do século XIX e um pendente com uma safira rosa.
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Mundo Luxo
Um professor de ciências políticas já reformado está a ser acusado de roubar 45 mil dólares (cerca de 41 mil euros) em joias a membros da elite de Washington, nos EUA, com quem convivia, fazendo-se passar por seu amigo.
Conta a NBC que as autoridades acreditam que Lawrence Gray, de 79 anos, vendeu, pelo menos, sete peças "raras e valiosas", incluindo uns brincos de diamante, um pendente com uma safira rosa e um relógio de bolso em ouro do século XIX, a uma casa de leilões de Manhattan. O problema é que estas peças não eram dele, mas sim de banqueiros, diplomatas e empresários de renome norte-americanos.
Apesar do idoso se ter declarado inocente das acusações na terça-feira, 15 de agosto, o procurador do Ministério Público acredita que este está a mentir. "O réu vendeu as joias roubadas para enriquecer", garantiu Alvin Bragg, num comunicado enviado à imprensa norte-americana.
Esta não é a primeira vez que o ex-docente da Universidade John Cabot, em Roma, é alvo de um processo judicial. Em 2021, depois da mulher, a socialite Jacqueline Quillen, ter morrido, os filhos processaram-no, acusando-o de roubar parte da herança, que incluía pinturas e dinheiro.
O processo acabou por ser arquivado, depois de ambas as partes terem feito um acordo, nunca divulgado.
Entretanto, o idoso voltou a ser processado pelo mesmo tipo de crimes. Apesar de estar em liberdade, sem fiança, Lawrence teve de entregar o passaporte. A 31 de outubro regressa ao tribunal, onde vai continuar a ser julgado.
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