"Solidariedade". Governos italiano e francês lamentam tiroteio em Praga
As primeiras-ministras italiana, Giorgia Meloni, e francesa, Élisabeth Borne, lamentaram hoje o tiroteio ocorrido na Faculdade de Belas-Artes da Universidade Carolina de Praga, que fez 16 mortos, incluindo o atirador.
© REUTERS/Vladyslav Musiienko
Mundo Ataque
Um homem armado matou hoje 15 pessoas e feriu cerca de 30 antes de a polícia o abater, segundo os dados atualizados da polícia e dos serviços de emergência de Praga.
Giorgia Meloni enviou uma mensagem ao homólogo checo, Petr Fiala, para expressar "sentidas condolências às famílias das vítimas do tiroteio e solidariedade com os feridos e toda a população da República Checa", sustentando que a Europa deve "reforçar-se" para garantir "a máxima segurança".
Num comunicado, a chefe do Governo italiano manifestou a "mais firme condenação de todas as formas de violência, fanatismo e terrorismo", sublinhando que "a Europa tem o dever de reagir e reforçar todos os instrumentos necessários para garantir a máxima segurança dos seus cidadãos".
Élisabeth Borne telefonou ao Presidente checo, Petr Pavel, para lhe transmitir "a emoção" e "a solidariedade" de França após o tiroteio mortal que "fortemente afetou o povo checo" num edifício da Universidade de Praga, no centro histórico da capital checa.
"Falei com o Presidente checo Pavel e expressei-lhe, a título pessoal, em nome do meu Governo, e indubitavelmente em nome de todos nós, o meu apoio e a minha solidariedade", declarou Borne na Assembleia Nacional francesa.
O ministro do Interior, Vit Rakusan, disse, em declarações à televisão pública, que a situação estava controlada e não existiam indícios de haver um segundo atirador.
A Universidade Carolina de Praga, uma das mais antigas da Europa, situa-se muito perto da praça Jan-Palach, uma das áreas mais turísticas do centro da cidade.
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