Diás-Canel nega que plano de choque em Cuba seja um "pacote neoliberal"
O Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel negou na sexta-feira que as medidas de choque anunciadas esta semana, como o fim do subsídio universal ao cabaz de alimentos básicos, façam parte de um "pacote neoliberal".
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Mundo Cuba
Durante o discurso de encerramento do último período de sessões da Assembleia Nacional, o Presidente afirmou que o anúncio incluía "decisões complexas, como complexo é o momento" que atravessa o país caribenho, afundado numa profunda crise com escassez de bens básicos.
"Afirmo enfaticamente que não há pacote neoliberal contra o povo, nem uma cruzada contra" as pequenas empresas privadas, "nem a eliminação do cabaz básico, como a contrarrevolução está a pôr nas matrizes (de opinião)", censurou o chefe de Estado cubano.
"Nada nos faria mais felizes do que anunciar-vos que os salários sobem e que teremos divisas e combustíveis suficientes para acabar com o fardo causado pela escassez.
Na quarta-feira, na primeira sessão do parlamento, o primeiro-ministro, Manuel Marrero, anunciou o plano que inclui um aumento do preço dos combustíveis, da energia elétrica, do gás, da água potável e outros serviços.
Além do fim do subsídio universal aos produtos distribuídos pelo cartão de racionamento, que este ano comemorou 60 anos na ilha.
Trata-se de um dos maiores planos de ajuste macroeconómico em décadas, o qual procura cortar os gastos estatais aumentado os preços subsidiados pelo Estado.
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