Seis pessoas morrem em inundações na Índia e no Bangladesh
Seis pessoas morreram devido às inundações provocadas pelas fortes chuvas que atingiram o nordeste da Índia e o Bangladesh, anunciaram hoje as autoridades locais.
© Getty Images/ Syed Mahamudur Rahman/NurPhoto
Mundo Inundações
No Bangladesh, duas pessoas, incluindo um refugiado da minoria rohingya, morreram num deslizamento de terra provocados pelas fortes chuvas, disse à agência de notícias AFP o comandante da polícia Jahirul Hoque Bhuiyan.
Bhuiyan também referiu que os enormes campos que acolhem refugiados rohingyas - que fugiram de Myanmar (ex-Birmânia) - foram realocados como medida de segurança.
As inundações mais devastadoras atingiram a região de Sylhet, localizada no nordeste do país, onde mais de 1,3 milhões de pessoas foram afetadas pelas inundações repentinas, afirmou hoje Abu Ahmed Siddique, um responsável regional.
"As suas aldeias, as suas estradas e a maioria das suas casas foram inundadas pelas cheias", disse Siddique.
Os rios dessa região aumentaram repentinamente depois de fortes chuvas terem caído no nordeste da Índia, que faz fronteira com Bangladesh, de acordo com o secretário do ministério de gestão de desastres do Bangladesh, Kamrul Hassan.
Hasan disse que centenas de abrigos de emergência foram abertos em torno de Sylhet, uma das maiores cidades do país, para acomodar pessoas que deixaram as suas casas.
O Bangladesh, um país de baixa altitude com uma população de cerca de 170 milhões de habitantes, está entre os mais vulneráveis às alterações climáticas, de acordo com o Índice Global de Risco Climático (CRI).
A cada vez maior intensidade da estação chuvosa e a aceleração do degelo nos Himalaias estão a perturbar o nível dos rios Ganges e Brahmaputra, ambos considerados sagrados, que formam um delta crucial para o Bangladesh, alertaram os cientistas.
Leia Também: Índia reforça laços com Bangladesh e quer ser alternativa à China
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com