Autoridades chinesas suspeitam que obra causou fogo que matou 16 pessoas
As autoridades chinesas suspeitam que obras de construção civil provocaram o incêndio que causou 16 mortes num centro comercial na cidade de Zigong, no sudoeste da China, foi hoje divulgado.
© Getty Images
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O incêndio deflagrou por volta das 18h00 de quarta-feira (11h00, em Lisboa) e demorou quase 10 horas a ser extinto, informou a imprensa local.
O edifício comercial de 14 andares foi evacuado, tendo 75 pessoas sido conduzidas para um local seguro, de acordo com a agência noticiosa oficial Xinhua.
No edifício em questão funcionam uma loja de grandes dimensões, escritórios, restaurantes e uma sala de cinema.
Vídeos publicados nas redes sociais mostraram nuvens de fumo negro espesso a sair das janelas nos pisos inferiores do edifício.
A imprensa local afirmou que os bombeiros utilizaram vários veículos aéreos não tripulados ('drones') para combater as chamas.
Os riscos de incêndio continuam a ser um problema na China, que registou 947 mortes em incêndios até finais de maio, mais 19% do que no mesmo período do ano passado, de acordo com Li Wanfeng, porta-voz da Administração Nacional de Bombeiros e Salvamento.
Li Wanfeng disse que o número de incêndios em locais públicos, como hotéis e restaurantes, aumentou 40% durante esse período e que as causas mais comuns foram fugas nas condutas de gás e o incumprimento dos procedimentos de segurança.
Em janeiro, um incêndio matou 39 pessoas num edifício comercial na província de Jiangxi, no sudeste da China, causado por soldaduras não autorizadas na cave.
Em fevereiro, outras 15 pessoas morreram num edifício residencial na cidade de Nanjing, no leste da China.
Em Zigong, Li Wanyu, um residente local, estava a fazer compras numa mercearia subterrânea no interior do edifício quando o incêndio deflagrou. Os clientes foram rapidamente retirados depois de terem sido vistas chamas no teto.
"No início, pensei que era um exercício quando os funcionários organizaram a evacuação", disse Li Wanyu, citado pela agência Associated Press (AP).
"Não me apercebi imediatamente do que se estava a passar. Não estava assustada, mas confusa. Saí a correr com toda a gente", contou.
Li disse que o centro comercial, que fica em frente ao edifício do governo municipal de Zigong, era o mais movimentado da cidade quando ela era criança, mas que atualmente o local já não é popular.
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