Israel reivindica morte de mais de 500 "terroristas" no Líbano
O exército israelita divulgou hoje ter matado mais de 500 "terroristas", a "grande maioria" membros da milícia xiita libanesa Hezbollah, em mais de nove meses de confrontos na fronteira com o Líbano.
© Mostafa Alkharouf/Anadolu Agency via Getty Images
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O líder do Comando Norte, Uri Gordin, sublinhou que "há muita atividade ofensiva" e que "mais de 500 terroristas já foram eliminados no Líbano, a grande maioria dos quais membros do Hezbollah".
"Destruímos milhares de infraestruturas", acrescentou o representante israelita.
Citado no 'site' das Forças de Defesa de Israel, Uri Gordin destacou o trabalho do exército para "proteger as cidades do norte da Galileia e aumentar a preparação para um ataque", assim como para "mudar a situação de segurança no norte".
"Todos os residentes de Metula e do norte poderão regressar às suas casas", disse ainda a mesma fonte, afirmando que "quando chegar a altura e o momento de atacar, será um ataque decisivo".
O exército israelita bombardeou hoje alvos alegadamente ligados ao Hezbollah no sul do Líbano e intercetou "um lançamento que partiu do território libanês", não havendo até ao momento relatos de vítimas ou danos materiais.
As tensões aumentaram nas últimas semanas e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, avisou recentemente que o exército israelita "está preparado para uma ação muito poderosa" na fronteira libanesa.
Por seu lado, o líder do movimento libanês e pró-iraniano, Hassan Nasrallah, assegurou que se o Hamas e Israel chegarem a um cessar-fogo na Faixa de Gaza, o grupo cessará os seus ataques "incondicionalmente".
Israel e o Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado desde 08 de outubro de 2023, um dia depois do início da guerra em Gaza, nos piores confrontos entre as duas partes desde 2006.
Os confrontos nas zonas fronteiriças já causaram vítimas mortais, tanto do lado israelita como do lado libanês, e obrigaram à deslocação de milhares de pessoas nos dois lados da fronteira.
O Hezbollah integra o chamado "eixo de resistência", uma coligação liderada pelo Irão de que faz parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e os rebeldes huthis do Iémen.
O atual conflito na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita a 07 de outubro, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Em resposta, Israel desencadeou uma ofensiva em Gaza, que já provocou mais de 39 mil mortos, na maioria civis, e perto de 90 mil feridos, bem como um desastre humanitário, de acordo com as autoridades locais, controladas pelo Hamas.
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