Turquia anuncia morte de 15 militantes de milícias curdas na Siria
A Turquia anunciou hoje ter morto 15 militantes de milícias curdas na Síria durante uma campanha em retaliação ao atentado de quarta-feira em Ancara, reivindicado pela guerrilha turca do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, adianta a agência Efe.
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Mundo Turquia
Segundo aquela agência de notícias espanhola, numa mensagem na rede social X, o Ministério da Defesa turco anunciou que aquelas mortes ocorreram nas regiões do "Escudo de Eufrates" e da "Fonte da Paz".
"Continuamos a enterrar nas suas trincheiras os terroristas do PKK/YPG no norte da Síria", aponta o ministério da Defesa, citado pela Efe.
Anacara designa como "Escudo do Eufrates" a região a oeste do rio Eufrates, área que a Turquia ocupou em 2016 após a operação militar homónima contra o Estado Islâmico, enquanto a "Fonte da Paz" é a faixa fronteiriça central da Síria, ocupada após a guerra contra as milícias das Unidades de Proteção Popular (YPG) em 2019.
A Efe lembra que esta zona é frequentemente palco de escaramuças entre soldados turcos e membros das YPG, que Ancara considera um ramo do PKK devido a estreitos laços ideológicos e pessoais.
O Governo turco anunciou ainda ter "neutralizado" 17 membros da milícia nas mesmas regiões e que fez 11 baixas do YPG nestas zonas, na sexta-feira.
Estes números, que não podem ser verificados de forma independente, salienta a Efe, incluem na palavra "neutralizados" tanto os inimigos mortos como os feridos e os capturados.
A campanha intensificou-se após um atentado contra a fábrica de armas Tusas, em Ancara, na quarta-feira passada, que matou cinco pessoas, para além dos dois atacantes, e que foi reivindicado pelo PKK.
Na quinta-feira, as forças aéreas turcas lançaram ataques contra as montanhas do norte do Iraque, onde o PKK tem posições de retaguarda, que resultaram na "neutralização" de 30 guerrilheiros, segundo a Defesa.
Apesar da reivindicação do PKK, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou quinta-feira que "a fonte do terrorismo é a Síria", referindo-se ao YPG, sendo que os esforços militares parecem estar agora concentrados na Síria.
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