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Presidente chinês visita Peru e Brasil para cimeiras da Apec e do G20

O presidente chinês desloca-se na próxima semana ao Peru e ao Brasil, para participar nas cimeiras da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (Apec) e do G20, onde está prevista a presença do homólogo norte-americano, anunciou hoje Pequim.

Presidente chinês visita Peru e Brasil para cimeiras da Apec e do G20
Notícias ao Minuto

06:07 - 08/11/24 por Lusa

Mundo China

O líder chinês, Xi Jinping, visita Lima de 13 a 17 de novembro e o Rio de Janeiro de 17 a 21 de novembro, disse a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Hua Chunying, num comunicado.

 

A Casa Branca confirmou também que o Presidente norte-americano, Joe Biden, vai participar nas duas cimeiras.

No Peru, Xi Jinping "participará na 31.ª reunião dos líderes económicos da Apec e fará uma visita de Estado", segundo a diplomacia chinesa. Esta cimeira reúne todos os anos representantes de 21 países membros.

Participa também na cimeira do G20 no Brasil.

Desde o regresso ao poder no ano passado, o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, tem tentado manter um delicado ato de equilíbrio. Está a tentar aprofundar os laços com Pequim, ao mesmo tempo que procura melhorar as relações com Washington.

O Brasil e a China estão a tentar posicionar-se como mediadores na guerra na Ucrânia. Ao contrário das nações ocidentais, não sancionaram a Rússia pela invasão.

Em junho, a visita do vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, à China foi vista como a abertura do caminho para o Brasil se juntar à iniciativa chinesa "Faixa e Rota".

Este grande programa, lançado em 2013, visa construir infraestruturas e desenvolver ligações marítimas, rodoviárias e ferroviárias entre diferentes continentes.

Vários países sul-americanos já aderiram a esta iniciativa, que é um elemento central da estratégia de Xi Jinping para aumentar a influência da China no exterior.

Estes países incluem Argentina, Chile, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela.

Leia Também: NATO quer discutir com Trump ligação russa a Pyongyang, Teerão e Pequim

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