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China revela estímulo económico no final de reunião do órgão legislativo

A China deve anunciar hoje medidas para impulsionar a economia do país, afetada por uma crise no setor imobiliário e débil consumo interno, no final da reunião do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional (APN), órgão máximo legislativo.

China revela estímulo económico no final de reunião do órgão legislativo
Notícias ao Minuto

07:35 - 08/11/24 por Lusa

Mundo China

Os analistas consideram que são necessárias medidas arrojadas, no valor de vários biliões de yuan, para revigorar a segunda maior economia do mundo, que ainda não conseguiu recuperar totalmente da pandemia de covid-19.

 

O banco central diminuiu já as taxas de juros no final de setembro, provocando uma recuperação do mercado bolsista, mas os economistas afirmam que o Governo precisa de fazer mais para desencadear uma recuperação sustentada. Funcionários governamentais indicaram que isso poderia acontecer na reunião desta semana, que deve dar aprovação oficial a novas despesas.

A economia deu sinais de vida nos últimos dois meses. Os subsídios oferecidos às pessoas que trocam carros velhos ou eletrodomésticos por novos ajudaram as vendas de automóveis a recuperar em setembro. Um inquérito aos fabricantes tornou-se positivo em outubro, após cinco meses consecutivos de declínio, e as exportações aumentaram 12,7% no mês passado, o maior aumento em mais de dois anos.

Durante a maior parte do ano, o Partido Comunista, no poder, pareceu estar mais concentrado em resolver os problemas estruturais de longo prazo da economia do que os de curto prazo. As medidas anteriores para impulsionar a economia foram fragmentadas, parecendo ter como objetivo manter a economia à tona em vez de desencadear uma recuperação robusta.

Nas últimas semanas, Pequim tem manifestado uma preocupação crescente com o abrandamento da economia, enquanto tenta cumprir o seu objetivo de atingir uma meta de crescimento de cerca de 5% este ano. A flexibilização monetária do banco central foi seguida de declarações do governo de que ainda dispõe de amplos fundos para injetar na economia.

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