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Morreu Keto, a orca que matou o tratador num parque de Espanha

Animal tinha 29 anos e passou toda a sua vida em cativeiro.

Morreu Keto, a orca que matou o tratador num parque de Espanha
Notícias ao Minuto

28/11/24 09:56 ‧ Há 2 Horas por Notícias ao Minuto

Mundo Animais

A orca macho Keto, que passou a vida toda em cativeiro e matou o treinador em 2009, morreu no passado domingo, no Loro Parque, em Tenerife, Espanha.

 

O animal tinha 29 anos, media cerca de seis metros e pesava aproximadamente 4,5 toneladas. As causas da morte ainda não são conhecidas, mas, segundo o parque aquático, uma equipa de 21 médicos veterinários realizou uma necropsia para determinar as mesmas.

Keto nasceu em 1995, em Orlando, nos EUA, como parte de um controverso programa de reprodução de orcas do SeaWorld. A mãe, Kalina, foi a primeira orca nascida com sucesso num dos parques do grupo. Já o pai, Kotar, morreu tragicamente quando um portão do tanque onde vivia esmagou o seu crânio.

O animal, que acabou por ganhar o apelido de 'punk' devido ao seu comportamento "rebelde", acabou por ser transferido para o SeaWorld San Diego, em 1999, para corrigir o seu comportamento, o que não terá acontecido.

Em 2001, volta a ser transferido para o SeaWorld San Antonio, no Texas, onde conheceu a fêmea Kayla. No entanto, Keto continuava com comportamentos desviantes e dominantes e foi novamente transferido, em 2006, para Espanha com o principal objetivo de se reproduzir.

Apesar de ter participado em espetáculos que reuniam multidões, foi depois de matar o tratador, Alexis Martinez, de 29 anos, durante um ensaio para um espetáculo de Natal, que Keto ganhou fama mundial.

Como foi revelado na altura, a orca puxou o tratador para a água provocando-lhe ferimentos fatais, como fraturas e hemorragias internas.

Hoje em dia, Keto tinha um comportamento, segundo alguns meios de comunicação sociais locais, "fora do padrão". Comia o betão do tanque, o que lhe causou o desgaste dos dentes, e nadava sem rumo, o que pode indicar que vivia ansioso.

Nas redes sociais a Peta lamentou a morte (e vida) do animal. "Uma vida roubada. Keto devia ter conhecido o mar aberto, o amor e a liberdade. Podemos honrar a sua memórias posicionando-nos contra a possibilidade de usar animais em espetáculos. Nunca visitem parques que exploram orcas como ele", escreveram.

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