Segundo o comandante das Forças de Segurança Interna na província rural de Damasco, Ahmed al-Dalati, a operação foi lançada contra uma alegada célula do grupo ativa nas cidades de Saasaa e Kanaker, cujos membros tiveram "treino no território libanês".
O mesmo responsável adiantou que os membros do Hezbollah "planeavam realizar operações em território sírio para ameaçar a segurança e a estabilidade dos seus cidadãos".
Durante a operação foram apreendidos lançadores de mísseis, 19 mísseis russos 'Grad', mísseis antitanque, armas e uma grande quantidade de munições, referiu o Ministério do Interior sírio numa mensagem publicada nas redes sociais, na qual adianta que os suspeitos já foram entregues às autoridades.
O ministério divulgou fotografias de cinco dos suspeitos, bem como várias imagens dos materiais e armas apreendidos durante as operações.
O Hezbollah ainda não se pronunciou sobre estas acusações.
As autoridades em funções na Síria desde a queda do ex-Presidente, Bashar al-Assad, em dezembro de 2024, devido a uma ofensiva de 'jihadistas' e rebeldes liderada pelo Hayat Tahrir al-Sham (HTS) --- cujo líder, Ahmed al-Shara, é agora o Presidente de transição --- lançaram, nos últimos meses, várias operações contra o Hezbollah, aliado do ex-chefe de Estado.
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