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Dois mortos em ataque num posto fronteiriço entre Jordânia e Cisjordânia

Duas pessoas foram hoje mortas por um homem armado num camião de ajuda humanitária, num posto fronteiriço entre a Cisjordânia ocupada e a Jordânia, que já condenou o ataque e anunciou a abertura de uma investigação.

Dois mortos em ataque num posto fronteiriço entre Jordânia e Cisjordânia

© Issam Rimawi/Anadolu via Getty Images

Lusa
18/09/2025 19:54 ‧ há 7 horas por Lusa

O agressor, morto pelas forças de segurança israelitas, era jordano, segundo as autoridades israelitas.

 

De acordo com o Exército e um serviço de emergência israelita, as vítimas são dois homens, de 20 e 60 anos, abatidos a tiro neste ataque ocorrido no posto fronteiriço de Allenby Bridge.

Ambos sucumbiram aos ferimentos, segundo a organização Magen David Adom, o equivalente israelita à Cruz Vermelha, e eram israelitas, escreveu a principal figura da oposição de Israel, Yair Lapid, na rede social X.

"Um terrorista chegou num camião que transportava ajuda humanitária da Jordânia e abriu fogo", declarou o Exército israelita.

Antes de as autoridades jordanas condenarem o ataque e anunciarem uma investigação, um porta-voz da segurança afirmara: "Os israelitas fecharam o outro lado, ao passo que a ponte continua aberta do lado jordano. Isto aconteceu fora das nossas fronteiras".

Um fotojornalista da agência de notícias francesa AFP relatou que a polícia israelita bloqueou também a estrada que conduz ao posto fronteiriço, provocando um engarrafamento.

De acordo com a estação televisiva israelita Canal 12, o agressor também esfaqueou pessoas. Imagens que circulam nas redes sociais mostram uma faca manchada de sangue e uma arma de fogo por terra.

Ainda segundo o Canal 12, o homem seguia ao volante de um camião que transportava ajuda para a Faixa de Gaza, palco de uma guerra que já fez mais de 65.000 mortos, na maioria civis, desencadeada por um ataque sem precedentes realizado pelo movimento islamita palestiniano Hamas em Israel horas antes, no mesmo dia, 07 de outubro de 2023, fazendo cerca de 1.200 mortos e 251 reféns.

"Ataque terrorista humanitário", comentou na rede social X o ministro da Segurança Nacional israelita, Itamar Ben Gvir, de extrema-direita.

Em setembro de 2024, um motorista jordano matou a tiro três guardas israelitas no mesmo posto de passagem, antes de ser morto.

Esta passagem, situada no vale do Jordão, é a única que permite aos palestinianos da Cisjordânia sair do território sem ter de passar por Israel, que ocupa a Cisjordânia desde 1967.

Leia Também: Conselho Superior de Defesa analisa situação "na Ucrânia e Médio Oriente"

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