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"Repugnante". Netanyahu rejeita ligação de Israel à morte de Kirk

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que "alguém inventou uma mentira monstruosa: que Israel teve alguma coisa a ver com o horrível assassinato de Charlie Kirk", o que considerou "ultrajante".

"Repugnante". Netanyahu rejeita ligação de Israel à morte de Kirk

© NATHAN HOWARD/POOL/AFP via Getty Images

Márcia Guímaro Rodrigues
20/09/2025 10:50 ‧ há 1 dia por Márcia Guímaro Rodrigues

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, negou os "rumores repugnantes" que ligam Israel à morte de Charlie Kirk, o ativista ultraconservador norte-americano assassinado a tiro durante um evento numa universidade do Utah.

 

"Joseph Goebbels, o ministro da propaganda nazi, disse que quanto maior for a mentira, mais rapidamente se espalhará", começou por referir Netanyahu num vídeo em inglês partilhado na rede social X, na quinta-feira. 

"Bem, alguém inventou uma mentira monstruosa: que Israel teve alguma coisa a ver com o horrível assassinato de Charlie Kirk", acrescentou. "Isto é uma loucura. É falso. É ultrajante".

Sem entrar em detalhes sobre as acusações, Netanyahu fez questão de sublinhar que Charlie Kirk, de 31 anos, "amava Israel" e "amava o povo judeu" e revelou que o ativista lhe enviou uma carta, meses antes da sua morte, onde disse que defender Israel era uma das "maiores alegrias".

"Ele disse-me: 'A Terra Santa é tão importante para a minha vida que me dói ver o apoio a Israel desaparecer'", disse Netanyahu.

"Agora, alguns estão a espalhar estes rumores repugnantes, talvez por obsessão, talvez com financiamento do Qatar", continuou Netanyahu. "O que eu sei é o seguinte: Charlie Kirk foi um grande homem, e um grande homem merece honra, não mentiras."

Netanyahu lamentou morte de Charlie Kirk, "amigo fervoroso de Israel"

Charlie Kirk foi morto a tiro durante um discurso numa universidade do Utah no passado dia 10 de setembro. Na altura, Benjamin Netanyahu recorreu às redes sociais para lamentar a morte do "amigo fervoroso de Israel" e sublinhou que "perdemos um ser humano incrível".

"Charlie Kirk foi assassinado por dizer a verdade e defender a liberdade. Amigo fervoroso de Israel, combateu as mentiras e defendeu a civilização judaico-cristã. Falei com ele há apenas duas semanas e convidei-o a vir a Israel. Infelizmente, essa visita não se realizará", escreveu, minutos após a morte ter sido confirmado.

"Perdemos um ser humano incrível. O seu orgulho sem limites pelos Estados Unidos e a sua valente crença na liberdade de expressão deixarão um impacto duradouro. Descansa em paz, Charlie Kirk", acrescentou.

Charlie Kirk, que morreu aos 31 anos, assumiu sempre uma posição pró-Israel, chegando a afirmar que a Palestina "não existe" e que "Israel não está a matar os residentes de Gaza à fome".

O ultraconservador, recorde-se, foi o fundador da Turning Point USA, uma organização conservadora concentrada no ativismo universitário.

Nascido em Arlington Heights, um subúrbio de Chicago, Kirk era oriundo de uma família da classe média e desde jovem demonstrou interesse pela política.

Kirk, que apoiava o porte de armas de fogo, tornou-se numa das vozes mais conhecidas do movimento jovem conservador nos Estados Unidos próximo do presidente Donald Trump.

Leia Também: Charlie Kirk: Câmara dos Representantes aprova homenagem. Dezenas contra

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