O único arrependimento de um judeu que se quis vingar dos nazis
O ponto final ao Holocausto só chegou com o fim da Segunda Guerra Mundial e consequente derrota da Alemanha nazi e dos seus aliados.
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Mundo Testemunhos
Milhões de judeus foram mortos numa missão de extermínio em massa desenvolvida e levada a cabo pela Alemanha nazi liderada por Adolf Hitler.
Quando a guerra chegou ao fim, a larga maioria dos judeus estava demasiado devastada para pensar em alguma espécie de vingança contra os seus inimigos.
Contudo, um grupo de 50 pessoas decidiu que tinha de fazer vingança pelas suas próprias mãos e elaborou um plano para assassinar os nazis que se encontravam em cativeiro num campo de prisioneiros norte-americano localizado em Nuremberga, na Alemanha.
Numa entrevista exclusiva à agência Associated Press, o líder desse grupo de ‘vingadores’, Joseph Harmatz, explicou que o plano consistiu em usar a padaria próxima do campo. Por outras palavras, os judeus juntaram arsénico aos pães que eram enviados para o campo de prisioneiros para, desta forma, conseguirem envenenar os nazis que lá se encontravam.
Mas o plano, por razões que nunca foram descobertas, não obteve sucesso. Vários prisioneiros sentiram-se mal depois de terem comido o pão envenenado, porém, nenhum morreu.
À Associated Press, Joseph Harmatz, de 91 anos, revelou que o seu único arrependimento relativamente a esse tempo de vingança foi o facto de não ter conseguido assassinar nenhum nazi, um sentimento que perdura volvidos 71 anos.
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