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Dirigentes da esquerda americana juntam-se hoje para funeral de Fidel

Os dirigentes da esquerda da América Latina juntam-se hoje em havana na cerimónia fúnebre oficial de Fidel Castro, o ex-presidente de Cuba que liderou a revolução cubana, que morreu na sexta-feira, aos 90 anos.

Dirigentes da esquerda americana juntam-se hoje para funeral de Fidel
Notícias ao Minuto

07:38 - 29/11/16 por Lusa

Mundo Havana

Esta terça-feira será o segundo dia de uma semana de homenagem a Fidel Castro anunciada pelas autoridades do país. Para as 19:00 locais (meia-noite em Lisboa) está prevista uma cerimónia oficial na praça da Revolução de Havana, para a qual foram convidados diplomatas e chefes de Estado e de Governo estrangeiros.

A esquerda da América Latina será a mais representada nas cerimónias de hoje, onde estarão os presidentes do Equador, Rafael Correa, da Bolívia, Evo Morales, da Venezuela, Nicolás Maduro e da Nicarágua, Daniel Ortega.

Também o presidente do México, Enrique Peña Nieto, estará em Havana.

De África viajarão até Cuba os dirigentes do Zimbabué, Robert Mugabe, da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema e da África do Sul, Jacob Zuma.

Mas de outros continentes, poucos chefes de Estado ou Governo estarão em Havana: o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estará ausente, assim como o francês, François Hollande, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.

Hollande será representado pela número três do Governo, Ségolène Royal, disse o seu gabinete na segunda-feira.

O ministro adjunto Eduardo Cabrita representará Portugal na cerimónia de hoje.

Albano Nunes, membro do secretariado do Comité Central do Partido Comunista Português (PCP) e responsável pelas Relações Internacionais no partido, também estará presente.

Espanha far-se-á representar pelo rei emérito, Juan Carlos.

Cuba decretou nove dias de luto nacional pelo óbito de Fidel Castro.

Após dois dias de homenagens na capital, as cinzas de Fidel Castro serão transferidas de Havana para Santiago de Cuba (sudeste), numa procissão que vai percorrer mais de mil quilómetros entre 13 das 15 províncias cubanas, entre quarta-feira e sábado, provavelmente com a mobilização de milhares de pessoas.

O ponto culminante das celebrações será o funeral, no domingo, em Santiago, berço da revolução cubana.

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