China anuncia conclusão da estrutura entre Hong Kong, Zhuhai e Macau
A estrutura principal da maior ponte do mundo, entre Hong Kong, Zhuhai e Macau foi hoje concluída, anunciou o diretor do gabinete de gestão da ponte.
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A construção demorou sete anos, prevendo-se que a ponte seja aberta à circulação no final do ano, afirmou Zhu Yongling, citado pela agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.
A estrutura principal tem 29,6 quilómetros de comprimento, e consiste numa secção da ponte de 22,9 quilómetros e um túnel submarino de 6,7 quilómetros. O comprimento total da ponte é de 55 quilómetros.
"A ponte passou todos os testes de riscos e vamos prepará-la para o público dentro de alguns meses", acrescentou.
Lin Ming, engenheiro-chefe da Companhia de Construção de Comunicações da China, afirmou terem sido resolvidos alguns desafios de engenharia na construção da ponte.
A ponte em forma de ipsilon vai reduzir o tempo de viagem entre Hong Kong e Zhuhai, cidade adjacente a Macau, de três horas a 30 minutos, aumentando a integração das cidades do Delta do Rio das Pérolas, de acordo com as autoridades chinesas.
A infraestrutura vai criar um novo espaço para o desenvolvimento da "Grande Baía" Guangdong-Hong Kong-Macau.
A "Grande Baía" inclui as duas Regiões Administrativas de Hong Kong e Macau e nove cidades da província de Guangdong (Dongguan, Foshan, Guangzhou, Huizhou, Jiangmen, Shenzhen, Zhaoqing, Zhongshan e Zhuhai).
O acordo-quadro para o desenvolvimento da estratégia da "Grande Baía" Guangdong-Hong Kong-Macau, que aspira tornar-se uma região metropolitana de nível mundial, foi assinado a 01 de julho na antiga colónia britânica, na presença do Presidente chinês, Xi Jinping.
O documento foi firmado pelo diretor da Comissão Nacional para o Desenvolvimento e Reforma, He Lifeng, pelo governador da província de Guangdong, Ma Xingrui, pela chefe do executivo de Hong Kong, Carrie Lam, e Fernando Chui Sai On, líder do Governo de Macau.
O projeto "Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau" surgiu pela primeira vez num documento do governo central chinês, em 2015, sobre a visão e ações para a construção da "Rota da Seda e da Rota Marítima da Seda para o Século XXI", projeto de investimentos em infraestruturas liderado pela China, que ambiciona reavivar simbolicamente o corredor económico que uniu o Oriente o Ocidente.
Desde 2008, especialmente a partir das "Linhas Gerais para a Reforma e Desenvolvimento do Delta do Rio das Pérolas (2008-2020)", que a província chinesa de Guangdong e as vizinhas regiões de Macau e Hong Kong começaram a discutir a criação da referida "área metropolitana de nível mundial".
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