China pede igualdade de condições para empresas após veto de Washington
A China pediu hoje aos Estados Unidos "igualdade de condições" para as suas empresas, após um comité do Governo norte-americano ter travado a aquisição da firma de transferências monetárias MoneyGram por uma entidade chinesa.
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Mundo Aquisição
"Queremos trabalhar com os EUA na base do respeito e benefício mútuos, para avançar na nossa cooperação económica", afirmou em conferência de imprensa o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Geng Shuang.
Geng afirmou ainda que o Governo chinês "encoraja sempre as suas empresas a seguir as práticas do mercado, as regras internacionais e as leis locais".
As declarações de Geng surgem após o Comité para o Investimento Externo dos Estados Unidos ter travado a venda do MoneyGram a uma subsidiária do grupo chinês Alibaba, por 1,2 mil milhões de dólares (995 milhões de euros).
Aquele organismo é responsável por rever aquisições por entidades estrangeiras suscetíveis de ameaçar a segurança nacional dos Estados Unidos.
A Ant Financial, subsidiária do Alibaba, acordou em janeiro de 2017 adquirir o MoneyGram.
Firmas chinesas têm realizado grandes aquisições de empresas tecnológicas e marcas estrangeiras, sobretudo na Europa e nos Estados Unidos.
A maioria dos negócios decorre sem incidentes, mas outros suscitam críticas devido à possibilidade de representarem uma ameaça à segurança do respetivo país ou à perda de ativos importantes.
O país asiático tornou-se nos últimos anos um dos principais investidores em Portugal, comprando participações em grandes empresas das áreas da energia, seguros, saúde e banca.
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