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Embaixada russa em Londres acusa britâncos de não facultarem informação

A embaixada russa em Londres denunciou hoje falta de informação da parte dos britânicos sobre a morte do exilado russo Nikolai Glouchkov e o envenenamento do ex-agente duplo Serguei Skripal e da filha.

Embaixada russa em Londres acusa britâncos de não facultarem informação
Notícias ao Minuto

11:10 - 08/04/18 por Lusa

Mundo Skripal

Nikolai Glouchkov, um ex parceiro de negócios do oligarca russo que se tem oposto ao Kremlin Boris Berezovski, foi encontrado morto em casa, no oeste de Londres, a 12 de março.

Segundo a polícia, morreu na sequência de "uma lesão ao nível do pescoço".

"Passou quase um mês desde a morte de Glouchkov e, como se passou com Serguei e Youlia Srikpal, os britânicos não forneceram qualquer informação", afirmou a embaixada russa em comunicado.

"Como foram feitos numerosos pedidos", a embaixada considera que "é deliberado".

A embaixada afirmou que o Ministério dos Negócios Estrangeiros a aconselhou a recorrer à polícia.

Os Estados Unidos oferecerão uma nova identidade e uma "nova vida" no país ao espião duplo Serguei Skripal e à filha, Yulia, envenenados a 04 de março em Salisbury (Inglaterra), revela hoje o jornal britânico The Sunday Times.

Fonte do governo britânico assegurou ao jornal que o serviço secreto do Reino Unido, o MI6, mantém contactos com a CIA norte-americana, para que ambos sejam levados para os EUA.

O periódico afirma que Yulia Skripal, que foi encontrada inconsciente no banco de um parque junto ao pai após serem expostos a um agente tóxico de uso militar, recusou a ajuda consular oferecida pela Rússia.

Após cerca de um mês internados em estado crítico, a saúde de Serguei e da filha melhorou nos últimos dias e pelo menos ela recuperou a fala.

O executivo britânico indicou Moscovo como responsável pelo ataque ao ex-espião russo, que foi captado pela secreta britânica nos anos 90, apesar de o Kremlin negar qualquer implicação.

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Boris Johnson, criticou hoje o líder da oposição britânica, o trabalhista Jeremy Corbyn, por dar credibilidade à "propaganda" russa e recusar o apoio "inequívoco" ao governo britânico.

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