GNR-Trânsito pede "componente punitiva do sistema" célere
O comandante da Unidade Nacional de Trânsito da GNR alertou hoje para a perda de eficácia do combate policial às infrações rodoviárias se a punição "não se seguir no mais curto espaço de tempo".
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"Este não será um trabalho eficaz se, a jusante, a componente punitiva do sistema não for ágil. Quando a punição não se segue no mais curto espaço de tempo, a ação policial não surte o efeito desejado. Um elo mais fraco arruína toda a cadeia", disse o coronel Lourenço da Silva.
Falando no Porto, durante a conferência "Sinistralidade Rodoviária -- Uma visão de futuro", promovida pelo Comando Territorial da GNR, o responsável da Unidade Nacional de Trânsito defendeu a presença policial dissuasora nas estradas, apoiado num estudo espanhol sobre a matéria.
"O medo guarda a vinha", disse a propósito, citando um provérbio.
Segundo dados fornecidos na conferência, a Unidade Nacional de Trânsito e os destacamentos de trânsito da GNR têm ao seu serviço 1.660 militares, responsáveis pelo patrulhamento de 17.874 quilómetros de via, o correspondente a 98% da rede rodoviária nacional.
Em 2017, as patrulhas da GNR-Trânsito fizeram 17.716.494 quilómetros e lavraram 495.695 autos.
A sinistralidade registada na área da GNR de Trânsito provocou, no ano passado, 433 mortos e 1.646 feridos graves.
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