Borba: Carrinha com duas vítimas mortais retirada da pedreira
Para já, e a confirmar-se a primeira informação, só falta retirar uma viatura ligeira do interior da pedreira.
© Global Imagens
País Derrocada
A carrinha de caixa aberta que, na segunda-feira da semana passada, havia sido arrastada para o fundo de uma pedreira em Borba, após a derrocada da antiga Estrada Nacional 255, já foi retirada pelas autoridades.
De acordo com a RTP 3, cuja jornalista se encontra no local, no interior da carrinha estavam os cadáveres de duas pessoas que já haviam sido dadas como desaparecidas e que tudo apontava para que tivessem sido engolidos pela terra, água e pedras que deslizaram para o fundo da pedreira.
A operação para retirar a carrinha daquele local foi iniciada ontem, mas a forte chuva que caiu naquela zona impediu o desenrolar os trabalhos que só foram retomadas esta manhã, assim que o nevoeiro o permitiu.
A confirmar-se a primeira informação, falta agora recuperar uma viatura ligeira e, pelo menos, o seu respetivo condutor. Contudo, sublinhe-se, esta é apenas uma suspeita, embora tudo leva a crer que a mesma se venha a confirmar.
Neste momento, confirmadas estão as mortes de quatro pessoas: os dois ocupantes da carrinha retirados hoje do fundo do poço e dois operários da pedreira.
Isso mesmo referiu o comandante nacional da Proteção Civil que, numa conferência de imprensa realizada ao início da tarde de hoje, sublinhou que a operação que está em curso é "extremamente difícil e complexa" e explicou que estão em curso "três importantes linhas de operação".
A primeira, referiu o coronel Duarte Costa, passa pela "extração e bombagem da água para o exterior da pedreira". A segunda diz respeito à "constante procura, através de meios de deteção remota, das vítimas e viaturas que poderão ter sido engolidas pelo sinistro" e a última linha de operação passa por, "tendo sido detetado um veículo, terem sido retirados os seus ocupantes".
Nesta senda, o responsável máximo da Autoridade Nacional da Proteção Civil agradeceu a colaboração da Marinha - que atuou com os meios de deteção remota -, dos bombeiros e do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR.
[notícia atualizada às 13h30]
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