Há "muita confusão" sobre a situação, diz Centro Português de Caracas
O presidente do Centro Português de Caracas afirmou hoje à Lusa que a existe "muita confusão" sobre a situação da Venezuela, referindo que não se sabe que militares apoiam Nicolás Maduro ou Juan Guaidó.
© Reuters
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"Não sabemos o que está a acontecer no país. Na madrugada de hoje surgiram notícias que Juan Guaidó e o Leopoldo Lopéz estavam no aeroporto da La Carlota, acompanhados de militares venezuelanos. Chamaram o povo à rua, existem confrontos em alguns locais e não sabemos que militares apoiam Maduro ou Guaidó", afirmou à agência Lusa Juan Ricardo Ferreira, presidente do Centro Português de Caracas (CPC).
Juan Ricardo Ferreira manifestou alguma estranheza pelo facto de o Presidente Nicolás Maduro ainda não se ter manifestado publicamente, deixando essa função para os seus ministros, e explicou que existem confrontos em alguns locais da capital.
"Segurança não há, existem pontos em Caracas em que existem conflitos, como na zona do aeroporto de La Carlota, na praça Altamira ou avenida Francisco Miranda. São zonas complicadas, mas aqui perto do Centro Português está tudo tranquilo e não existe muito movimento nas ruas", explicou.
O presidente da CPC salientou que existem muitas famílias portuguesas em Caracas e em outros locais da Venezuela, mas afirmou que não tem conhecimento de qualquer ocorrência relacionada com portugueses.
"Não existem informações concretas. As notícias falam em alguns feridos, mas de portugueses não temos nenhuma informação da existência de qualquer caso", salientou.
Juan Ricardo Ferreira defendeu que aguardam que algo aconteça, referindo que a Venezuela tem a "economia totalmente paralisada" e que é necessário que as pessoas trabalhem e o país avance.
O autoproclamado Presidente da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou hoje que os militares deram "finalmente e de vez o passo" para o acompanhar e conseguir "o fim definitivo da usurpação" do Governo do Presidente Nicolás Maduro.
O Governo do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou, por seu lado, que está a enfrentar um golpe de Estado, de "um reduzido grupo de militares traidores" que estão a ser neutralizados.
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