Marcelo felicita Guterres pelo Prémio Carlos Magno
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, felicitou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pelo Prémio Carlos Magno, que lhe será entregue hoje, numa cerimónia em Aachen, na Alemanha.
© Lusa
País presidente
Segundo uma nota divulgada no portal da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado "enviou uma mensagem calorosa" a António Guterres, "primeiro galardoado português" com este prémio, que é atribuído desde 1950 a personalidades que tenham contribuído para a unidade do continente europeu.
Marcelo Rebelo de Sousa defende que, neste momento, "é particularmente relevante e significativa a atribuição a António Guterres do prestigiado prémio - na senda de personalidades que tanto contribuíram para a unidade da Europa como Jean Monet, Konrad Adenauer, Winston Churchill, François Mitterrand, Papa João Paulo II, Angela Merkel e Emmanuel Macron".
O Presidente da República considera que "a Europa atravessa um momento histórico determinante, a nível interno e no contexto mundial", e que Guterres é um símbolo "da importância do modelo europeu de uma sociedade plural e solidária, comprometida com a cooperação multilateral e assente em valores, princípios e objetivos de futuro ao serviço das pessoas".
De acordo com o chefe de Estado, o secretário-geral das Nações Unidas é "um exemplo e uma demonstração do que Portugal tem de melhor", pela sua "inteligência superior" e "brilhante capacidade de antevisão e equação dos desafios e soluções a nível global" e pelo "modo ímpar como cria e fomenta o diálogo, constrói pontes, fomenta a paz e aproxima as pessoas".
António Guterres iniciou funções como secretário-geral das Nações Unidas em 01 de janeiro de 2017.
Hoje, vai receber o Prémio Carlos Magno, numa cerimónia na cidade alemã de Aachen, na qual participarão, entre outros, o primeiro-ministro, António Costa, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e em que o discurso laudatório estará a cargo do rei de Espanha, Felipe VI.
A atribuição deste galardão foi anunciada em janeiro pelo respetivo comité, que apontou o antigo primeiro-ministro português e ex-alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados como "um destacado defensor do modelo europeu de sociedade, do pluralismo, tolerância e diálogo, de sociedades abertas e solidárias, do fortalecimento e consolidação da cooperação multilateral".
O prémio tem um montante simbólico de 5.000 euros.
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