Caso Tancos: "A culpa não pode morrer solteira", insiste Marcelo
O Presidente da República reiterou, sobre o caso Tancos, que "não é possível tratar como normal o que não é normal". "Do topo à base, não há ninguém que esteja acima da lei", disse Marcelo.
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País Tancos
Questionado esta segunda-feira sobre uma afirmação sobre o caso Tancos que proferiu no novo programa de humor da SIC, o Presidente Marcelo explicou que com a expressão "caia quem caia" quis dizer a mesma coisa que tem dito, mas talvez de uma forma "mais incisiva". "Do topo à base, não há ninguém que esteja acima da lei, e portanto, a lei deve aplicar-se", disse em declarações aos jornalistas.
E, prosseguindo, apontou: "É um daqueles casos em que a culpa não pode morrer solteira. Em rigor, em nenhum caso a culpa deveria morrer solteira".
"No caso de Tancos, perceberão que é ainda mais importante não morrer solteira porque não é possível tratar como normal o que não é normal. Desaparecerem, reaparecerem, desaparecerem armas... já não era a primeira vez. Não pode ser", reforçou.
Interrogado sobre as suspeitas sobre os juízes do Tribunal da Relação de Lisboa, o Presidente remeteu qualquer comentário para esta terça-feira, depois da pronúncia do Conselho Superior de Magistratura.
Nessa altura, "direi o que penso sobre a situação", adiantou o chefe de Estado, explicando que decidiu esperar por uma decisão do órgão supremo na gestão das carreiras dos juízes" por "respeito".
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