Português encontrado em poço na Galiza continua sem nome. É o morto 77
Foi enterrado na Galiza a 29 de março. Sem nome e de forma provisória.
© Guardia Civil
País Galiza
O caso do português encontrado num poço na Galiza continua por resolver.
No dia 29 de março, sem outra companhia além do pessoal logístico, foi enterrado em Porriño, na Galiza, o homem que no dia 21 de fevereiro foi encontrado morto no fundo de um poço, num armazém em O Cerquido.
Dois meses após a descoberta, a identidade da vítima continua um mistério. O Tribunal de Instrução número 3 de Porriño ordenou à Câmara Municipal que se encarregasse dos seus restos mortais.
Segundo o Faro de Vigo, ficou enterrado no nicho número 77 do Cemitério Municipal de Porriño, sem nome ou outra informação.
As autoridades espanholas de investigação criminal ainda aguardam pela confirmação absoluta da sua identidade através do ADN, para entregar o cadáver à família, tendo apenas avançado que o homem seria natural de Viana do Castelo.
Uma antiga fratura num osso da mão terá confirmado a identidade, bem como uma análise de ADN da vítima, que mostrou ser coincidente com o da mãe.
O corpo do português de 37 anos foi encontrado por acaso por trabalhadores durante os trabalhos de construção num edifício industrial que esteve fechado durante vários anos. A vítima não estava a usar qualquer roupa ou documentação e o rosto já estava muito deteriorado. O homem estava desaparecido desde 2018 e tinha sido visto pela última vez numa celebração familiar em dezembro desse ano.
A análise dos ossos revelou que foi espancado até à morte e depois escondido no poço. Estava a usar apenas um par de calças e, no fundo, quando a água foi retirada, os investigadores recuperaram uma chave de porta convencional e outra de um veículo Renault.
O nome do homem não foi divulgado e a polícia investiga agora a morte, que terá sido provocada por um forte golpe na cabeça. Decorrem agora investigações para se tentar esclarecer os contornos do caso e chegar aos responsáveis pela morte violenta do homem.
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