E-mail de ex-chefe do Estado-Maior do Exército pirateado à conta de burla
A caixa de correio eletrónico do antigo chefe do Estado-Maior do Exército, o general Loureiro dos Santos, foi violada no âmbito de um esquema de burla online. Os piratas informáticos remeteram mensagens, a partir do endereço do general e para todos os seus contactos, alertando que o mesmo se encontraria numa situação de risco, em Chipre, clamando por um auxílio pecuniário.
© Global Imagens
País Loureiro dos Santos
“Estou em Limassol, Chipre, neste momento. Estou aqui para participar numa conferência e roubaram-me a mala onde estava o meu passaporte e objetos de uso pessoal. Estou a tentar resolver o assunto com as autoridades competentes, preciso da sua ajuda. Diga-me se pode dar-me alguma ajuda”.
Esta foi a mensagem, alegadamente assinada pelo antigo chefe do Estado-Maior do Exército, Loureiro dos Santos, e remetida para todos os contactos da sua conta do Gmail. Acontece que se tratava de um apelo falso. A caixa de correio eletrónica do general foi pirateada a pretexto de um esquema de burla online.
Ao receberem o repto, escrito em inglês, foram muitos os que ficaram preocupados e que, de imediato, tentaram chegar à fala com Loureiro dos Santos para aferir da veracidade do conteúdo da mensagem.
“Recebi telefonemas, desde muito cedo, de muitas pessoas que ficaram preocupadas comigo. Certo é que desde então não consigo aceder ao meu e-mail”, contou o ex-chefe do Estado-Maior do Exército ao Diário de Notícias. “Já sei que tenho de mudar a palavra-passe, mas, de momento, estou a dizer a todos para que estejam tranquilos porque eu estou bem”, acrescentou, agradecendo a atenção manifestada.
Saliente-se que este não é um episódio isolado. Pelo menos duas jornalistas foram também alvo deste esquema, nomeadamente, Anabela Mota Ribeiro.
A Polícia Judiciária deixa alguns conselhos sobre como agir perante um caso semelhante. Telefonar ao suposto autor de uma mensagem do género, atualizar com alguma frequência programas que permitam detetar vírus informáticos, e evitar aceder a ligações que suscitem suspeita constituem algumas das medidas a tomar por precaução.
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