Detido em flagrante por "queima de sobrantes" descontrolada em Alijó
Segundo as autoridades, o incêndio consumiu uma área de mato rasteiro e pinhal de aproximadamente 300 m2.
© Reuters
País Alijó
Um homem de 66 anos foi detido em flagrante, no dia 25 de fevereiro, por incêndio florestal, no concelho de Alijó.
Na sequência de um alerta de incêndio, os militares do Comando Territorial de Vila Real, através do Posto Territorial de Alijó da Guarda Nacional Republicana (GNR), apuraram que o incidente teve origem numa “queima de sobrantes não autorizada, que se descontrolou devido à não adoção das medidas de segurança necessárias”, lê-se, em comunicado enviado às redações.
Segundo a nota, o incêndio consumiu uma área de mato rasteiro e pinhal de aproximadamente 300 m2.
A força de segurança realçou, no mesmo documento, que os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Alijó.
No decorrer de 2022, o Comando Territorial de Vila Real identificou 46 suspeitos de incêndios florestais, dez dos quais foram detidos em flagrante.
A GNR salientou ainda que “a proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades” daquela força de segurança, “sustentada numa atuação preventiva e num esforço de patrulhamento nas áreas florestais”.
O organismo relembrou, por isso, que “as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal”, sendo proibidas “sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural ‘muito elevado’ ou ‘máximo’, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos”.
“Para evitar acidentes siga as regras de segurança, esteja sempre acompanhado e leve consigo o telemóvel”, rematou.
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