Ataque ligado ao poder parental? Marcelo afirma que "não tem informações"
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou ontem que o ataque ao Centro Ismaili, onde morreram duas pessoas, poderia estar ligado ao exercício do poder parental.
© Global Imagens
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitou, esta quinta-feira, o Centro Ismaili, em Lisboa, onde um homem afegão matou duas mulheres durante uma aula, na passada terça-feira.
Em declarações aos jornalistas, o chefe de Estado esclareceu que "não tem informações" das autoridades acerca dos motivos de Abdul Bashir, apesar de ontem ter dito que o ataque pode estar ligado ao exercício do poder parental.
Questionado sobre tais declarações, Marcelo frisou que "queria dizer que só as investigações poderão mostrar se assim foi".
"Mas, tratando-se de alguém que vivia a sua paternidade com crianças numa situação complexa, pode resultar que isso possa a certa altura ter sido uma razão pessoal", afirmou Marcelo, acrescentando, contudo, que não tem "informação nenhuma" das autoridades sobre os motivos do atacante, que tem três filhos menores.
O Presidente da República fez ainda questão de agradecer à Polícia Judiciária (PJ). "Devo louvar, como louvei as forças de segurança, a Polícia de Segurança Pública (PSP), a rapidez e a eficiência com que a Polícia Judiciária atuou", enalteceu, "apesar de se tratar de um ato não complexo, isolado e determinado".
Sobre as medidas do Programa Mais Habitação aprovadas em Conselho de Ministros e apresentadas pelo primeiro-ministro, António Costa, Marcelo Rebelo de Sousa remeteu declarações para amanhã.
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