Caso Maddie. "Temos indícios de que podemos encontrar provas"
Procurador do Ministério Público alemão garante que as pistas não vieram do principal suspeito do desaparecimento da menina britânica.
© Getty Images
País Maddie McCann
Enquanto cerca de três dezenas de polícias portugueses, britânicos e alemães fazem buscas na barragem do Arade, no Algarve, à procura de pistas de Madeleine McCann, a menina britânica desaparecida há 16 anos da Praia da Luz, o procurador do Ministério Público (MP) de Braunschweig, na Alemanha, garante que têm "indícios" de que podem encontrar provas naquele local.
"Temos indícios de que podemos encontrar provas lá [na barragem do Arade]. Não quero dizer exatamente o quê, nem de onde vêm essas indicações", começou por dizer Christian Wolters, numa entrevista dada à NDR, adiantando, contudo, que estas pistas não foram dadas pelo principal suspeito do desaparecimento de Maddie.
"A única coisa que gostaria de esclarecer é que não vêm do suspeito. Não se trata de uma confissão ou de algo semelhante. O suspeito não nos deu nenhuma indicação sobre onde deveríamos procurar", afirmou, acrescentando que "foram outros indícios que levaram a realizar esta buscas".
Durante a mesma entrevista, citada pela Associated Press, Christian Wolters baixou as expectativas do que poderá ser encontrado no local. "Nunca dissemos que a menina desapareceu onde estamos a procurar agora", explicou.
Recorde-se que, desde terça-feira que decorrem buscas por alguma pista do paradeiro de Maddie McCann na barragem do Arade, no Algarve.
De acordo com vários meios de comunicação social, Christian Brueckner, o principal suspeito do desaparecimento da menina britânica, que se encontra preso na Alemanha por ter cometido vários crimes sexuais, ia com muita frequência à barragem do Arade quando vivia em Portugal.
Leia Também: Maddie? Encontrar vestígios identificáveis é "hipótese bastante remota"
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com