Caso Maddie. Buscas na barragem do Arade prolongam-se mais um dia
As perícias decorrem no âmbito de uma investigação que pretende angariar evidências que comprovem o envolvimento do cidadão alemão Christian Bruecker no desaparecimento de Maddie.
© Getty Images
País McCann
As buscas junto à barragem do Arade, em Silves, no âmbito do caso do desaparecimento de Maddie McCann, vão prolongar-se por mais um dia. Em causa está o mau tempo acompanhado de chuva forte que caiu na região, segundo reporta a CNN Portugal.
A operação, sublinhe-se, acabou por ser suspensa pouco depois das 18h00 de terça-feira, devido ao mau tempo que se instalou na zona da albufeira, onde os investigadores realizavam as pesquisas no terreno.
As perícias decorrem no âmbito de uma investigação que pretende angariar evidências que comprovem o envolvimento do cidadão alemão Christian Bruecker no desaparecimento de Maddie.
Recorde-se que se soube, no início desta semana, que a Polícia Judiciária (PJ) ia dar início a novas perícias no âmbito da investigação ao caso de Madeleine McCann, a criança inglesa desaparecida em maio de 2007, no Algarve, na altura com apenas três anos.
Nesse âmbito, estão a ser feitas buscas na Barragem do Arade, em Silves - a cerca de 50 quilómetros da Praia da Luz, local de onde a menina desapareceu enquanto passava férias com os pais em Portugal. Tudo aponta para que as perícias durem até ao final do dia de hoje e serão coordenadas pela PJ, em cooperação com as autoridades inglesas e alemãs.
Isto depois de, na segunda-feira, as autoridades portuguesas terem dado conta de que “continuam a ser desenvolvidas diligências para o cabal esclarecimento da situação”.
A Barragem do Arade já tinha sido anteriormente alvo de perícias - ainda que privadas - no ano de 2008. Já em junho de 2020, o Ministério Público alemão revelou ter "indícios fortes" que sustentavam a convicção de que a menina estava morta, apesar de não ter "provas forenses".
De momento, as suspeitas recaem sobre o alemão Christian Brueckner, que terá vivido em território algarvio em certos períodos entre 1995 e 2007. Segundo o The Guardian, terá vindo pela primeira vez para Portugal numa tentativa de escapar a um alegado caso de abuso sexual de menores.
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