Politécnico da Guarda. Presidente e vice-presidente novamente absolvidos
O presidente e o vice-presidente do Instituto Politécnico da Guarda, Joaquim Brigas e Carlos Rodrigues, respetivamente, foram hoje novamente absolvidos "de todas as acusações de interceção ilegítima da caixa de e-mails dos seus antecessores", informou a instituição.
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Em comunicado, o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) lembrou que, "depois de uma primeira absolvição em 2021, o Tribunal da Relação de Coimbra instou o Tribunal da Guarda para que fundamentasse melhor a sua decisão, o que sucedeu hoje".
Em 2021, após a primeira decisão do Tribunal da Guarda, os regulamentos do IPG "passaram a determinar que todas as contas de e-mail institucionais dentro do instituto cessem no momento em que os seus titulares deixam de exercer os cargos para que foram eleitos ou nomeados", explicou.
Joaquim Brigas fez votos para que, "com esta decisão, o assunto fique encerrado", considerando que "já toda a gente percebeu o que se passou".
"O tribunal considerou provado, e reforçou a sua fundamentação, que eu e o vice-presidente Carlos Rodrigues não fizemos nada de censurável, não violámos a correspondência pessoal de ninguém, nem tivemos acesso à informação das contas dos queixosos, apesar de serem contas institucionais de 'presidente' e de 'vice-presidente'", sublinhou.
No seu entender, "o que irá ficar para a história deste caso é que no IPG houve um grupo com falta de cultura democrática e dificuldade em aceitar uma decisão legítima do Conselho Geral quando, em 2018, elegeu um novo presidente".
Segundo o IPG, "essa decisão foi reconfirmada este ano", em junho, quando o atual presidente "foi reeleito sem concorrência para um novo mandato".
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