Exército enaltece missão na Roménia. Novo aprontamento será em Vila Real
O Chefe do Estado-Maior do Exército destacou hoje a "qualidade do desempenho" dos 211 militares que cumpriram missão na Roménia e anunciou que o aprontamento da próxima força a destacar para aquele país decorrerá em Vila Real.
© Divulgação Governo
País Exército
"Militares da 2.ª Força Nacional Destacada haveis marcado presença importante e dissuasora na Roménia, país amigo e aliado, no contexto da atual crise de segurança que persiste no flanco Leste da Europa. É desta forma que, através das suas Forças Armadas, Portugal mantém o seu contributo para reforço da coesão e da natureza identitária da Aliança Atlântica, salvaguardando a solidariedade e os interesses coletivos que lhe são inerentes", afirmou o general Eduardo Mendes Ferrão.
O Chefe do Estado-Maior do Exército falava no Regimento de Infantaria 13 (RI13), em Vila Real, onde hoje decorreu a cerimónia de receção do estandarte nacional da 2.ª Força Nacional Destacada para a Roménia, que regressou em maio a Portugal.
Será também no RI13 que, segundo disse o responsável aos jornalistas, irá iniciar-se "em breve" o aprontamento da próxima força, com cerca de 220 militares dos três ramos das Forças Armadas, que será projetada para aquele teatro de operações.
Eduardo Mendes Ferrão fez questão de destacar a "elevada qualidade do desempenho" dos militares portugueses na Roménia.
Durante cerca de sete meses, estes 211 militares (186 masculinos e 25 femininos), na sua maioria do Exército, mas também reforçados por quatro elementos da Marinha Portuguesa e um militar da Força Aérea Portuguesa, participaram em 12 grandes exercícios, em diferentes áreas de treino, com exércitos de outros países da NATO, como os Estados Unidos da América (EUA), Roménia, França, Polónia e Macedónia do Norte.
Participaram ainda em sessões de tiro conjuntas, atividades de treino relativamente a tarefas críticas, eventos desportivos e também distribuíram bens alimentares a famílias carenciadas.
O que, para o Chefe do Estado-Maior do Exército, "reflete bem o espírito altruísta e inclusivo do povo" português.
"Agora, que assistimos ao regresso desta Força, de forma tranquila e segura, devemos todos sentir orgulho, seguros do dever cumprido no sentido de que o sucesso, seja ele individual ou coletivo, é o sucesso de todos, em linha com o espírito de pertença e de coesão interna do Exército", salientou o responsável.
A 2.ª Força Nacional Destacada foi projetada para a Roménia a fim de reforçar, no âmbito da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e de acordos bilaterais com aquele país, a presença de forças na parte oriental da Aliança e contribuir para a postura de dissuasão e defesa territorial desta organização.
Os militares ficaram aquartelados nas instalações militares de Caracal, no Sul da Roménia.
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