Braço-direito do fundador da Altice admitiu ter destruído provas
Hernâni Vaz Antunes, que está em prisão domiciliária, soube das buscas uma semana antes de se realizarem.
© Altice
País operação picoas
O braço-direito do fundador da Altice, Hernâni Vaz Antunes, soube que iam haver buscas, no âmbito da operação Picoas, uma semana antes das mesmas e avisou tanto Armando Pereira como o contabilista, a quem pediu que destruísse provas, avança a SIC Notícias.
De acordo com este canal de televisão, o Ministério Público acredita ainda que Hernâni, que chegou a estar em parte incerta durante dois dias, fez desaparecer provas importantes dos crimes de que estão acusados os arguidos da operação Picoas.
Durante o interrogatório, o economista admitiu mesmo que destruiu e ocultou provas. Confessou que tinha destruído cerca de 130 documentos e forneceu as credenciais de equipamentos eletrónicos que lhe foram apreendidos.
Ainda segundo a SIC Notícias, o arguido assumiu durante o interrogatório que cometeu alguns crimes de corrupção que lhe são imputados, mas fazendo-se de vítima.
Recorde-se que Hernâni Vaz Antunes está em prisão domiciliária, tal como o amigo Armando Pereira, que durante o interrogatório tentou negar que existisse uma relação de amizade entre ambos. Contudo, já em tribunal, admitiu que o via como um irmão.
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