Abusos sexuais na Igreja. "Aumento de pedidos de ajuda" na semana da JMJ
Grupo VITA esclarece que os pedidos de ajuda foram feitos por "pessoas mais velhas, que terão vivenciado a situação abusiva há várias décadas".
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País Grupo VITA
O Grupo VITA, um organismo criado pela Igreja Católica para acompanhar vítimas de abusos sexuais de menores, revelou que houve um "aumento de pedidos de ajuda na semana da Jornada Mundial da Juventude (JMJ)", que se realizou entre os dias 1 e 6 de agosto, em Lisboa.
"Registámos um aumento de pedidos de ajuda na semana da JMJ", confirmou o Grupo VITA na sequência de um pedido de esclarecimento do Notícias ao Minuto.
Ao que tudo indica, os pedidos de ajuda foram feitos por "pessoas mais velhas, que terão vivenciado a situação abusiva há várias décadas".
O Grupo VITA acrescenta ainda que as denúncias vão continuar a ser "encaminhadas para a Igreja e para a Procuradoria Geral da República (PGR)", de forma a que sejam "iniciados os respetivos processos de averiguação, canónico e penal".
O organismo remeteu, no entanto, dados detalhados no primeiro relatório do Grupo VITA que será lançado a 12 de dezembro deste ano.
A notícia foi avançada inicialmente pelo jornal Expresso, dando conta que o Ministério Público recebeu quase o triplo de queixas de abusos sexuais na Igreja desde a apresentação do relatório independente, em fevereiro, tendo a visita do Papa Francisco incentivado quem ainda não tinha falado.
O Papa Francisco recebeu, na Nunciatura Apostólica, em Lisboa, um grupo de 13 vítimas de abusos na Igreja portugueses, anunciou a sala de imprensa da Santa Sé.
De recordar que a JMJ contou com a participação de cerca de 1,5 milhões de pessoas nos vários eventos que decorreram no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
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