A chegada do outono ditou, também, a chegada de períodos de chuva que poderão dar origem a cheias e inundações. Nessa linha, o Mundo Z da Zurich elaborou uma lista com algumas medidas que poderão proteger tanto o exterior, como o interior da sua habitação.

No que toca ao interior, a entidade recomendou que esteja "sempre atualizado", nomeadamente através dos "avisos da Proteção Civil, noticiários, relatos de conhecidos e até [da] aplicação do Google Maps que contém alertas SOS".

"Deve também criar um plano de emergência que inclua as áreas da sua casa que requerem preparação para prevenir inundações. Por exemplo, a água não entra apenas pelas portas – estruturas com tijolos de ar ou canalização são canais por onde a água pode aparecer e que facilmente são negligenciados", aconselhou a seguradora.

Deverá, também, saber onde estão "os pontos-chave" da sua residência, para que possa desligar "o gás, a eletricidade e a água antes da entrada de água". "Faça uma análise à sua casa para saber onde se encontram todos os interruptores. Mantenha também as lanternas, tochas e baterias num local seguro para lhes poder aceder depois de escurecer", recomendou ainda.

"As inundações podem acontecer quando estiver fora, por isso é muito importante assegurar que os seus animais de estimação têm a possibilidade de transitar para zonas da casa mais elevadas e seguras ou serem retirados para locais fora de perigo", apontou, reforçando também a necessidade da preparação de um kit de emergência "que inclua medicamentos, água, alimentos, vestuário, documentos importantes de identificação e os contactos da assistência do seu seguro habitação e do seu Agente de Seguros".

Por fim, e no que toca ao interior do seu domicílio, a Zurich recomendou a que armazene "os artigos de valor num local seguro e elevado – de preferência um sótão, por exemplo", ou em "caixas de armazenamento à prova de água", que "são eficazes para artigos de alto valor, devendo ser igualmente guardadas num local elevado".

Quanto ao exterior, deverá "identificar o percurso natural da água", para que seja "fácil instalar um processo de drenagem para escoar a água em excesso". "Grelhas ou comportas de passagem são apenas dois exemplos que ajudarão a drenar a água, prevenindo assim grandes inundações", explicou.

"Considere tintas impermeabilizantes. Este tipo de revestimento pode ser aplicado nos pavimentos, paredes e tetos. Como cria uma barreira protetora, dificulta a entrada de água e a criação de humidade. Procure instalar também um gerador de emergência. Por vezes, as cheias ou inundações podem levar a uma disrupção do seu sistema elétrico ou até mesmo da sua comunidade", indicou, recomendando a que "limpe as áreas do imóvel que são suscetíveis a uma acumulação de água", como é o caso do telhado, das caleiras e do pátio.

E ressalvou: "Se tiver um terreno, não se esqueça de o limpar, tanto de inverno, como de verão – é uma das melhores recomendações para prevenir cheias e inundações e, também, incêndios florestais."

Deverá também proteger "equipamentos-chave e bens que podem ser levados pelas águas", colocando-os a uma "altura recomendada de 20 centímetros" e fixando-os no chão, respetivamente.

A última sugestão passa pela criação de jardins de chuva, que "têm sido uma solução implementada em grandes cidades, como Nova Iorque e Londres, e têm o objetivo de minimizar os impactos das cheias".

"São pequenos jardins, bastante profundos, construídos numa pequena parte do terreno, com as mais variadas plantas e arbustos. Quando chove, a água escorre e acumula-se no jardim de chuva, atrasando a velocidade da cheia", rematou.

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