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Casal estrangeiro usava hostel para esquema de auxílio à imigração ilegal

Casal é ainda suspeito de falsificação de documentos. Além do hostel, geriam uma frota automóvel na plataforma UBER, "na qual empregam vários cidadãos estrangeiros em situação ilegal".

Casal estrangeiro usava hostel para esquema de auxílio à imigração ilegal
Notícias ao Minuto

17:33 - 26/10/23 por Notícias ao Minuto

País SEF

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) revelou, esta quinta-feira, que um casal de estrangeiros foi constituído arguido por crimes de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos.

Em comunicado, o SEF explica que, em colaboração com a Polícia Judiciária (PJ), deu cumprimento, na quinta-feira, na margem sul, a diversos mandados de busca domiciliária e em viaturas, "num inquérito que investiga os crimes de auxílio à imigração ilegal, angariação de mão de obra ilegal, falsidade informática e falsificação de documentos", praticados pelo casal agora constituído arguido.

"Os suspeitos exploravam um hostel, situado em Almada, que funcionava como plataforma de facilitação de imigração ilegal para Portugal. Para isso, emitiam comprovativos de reserva a cidadãos estrangeiros que pretendiam entrar ilegalmente no país, com o propósito único de servir de comprovativo de alojamento para efeitos de passagem de fronteira", lê-se na mesma nota.

Além disso, simulavam "contratos de trabalho ou de prestação de serviços, através de empresas das quais são os sócios-gerentes". O casal gere uma frota automóvel na plataforma eletrónica UBER, "na qual empregam vários cidadãos estrangeiros em situação ilegal".

"Asseguravam, ainda, a inscrição de cidadãos estrangeiros na Segurança Social e na Autoridade Tributária a troco de elevadas quantias, num esquema de solicitadoria ilícita", acrescenta.

Durante a operação, que foi denominada 'Rota Fina' e que contou com 23 inspetores do SEF, "foi apreendida diversa documentação e material informático relacionado com a atividade ilícita dos suspeitos".

No hostel explorado pelos arguidos "viviam cerca de 15 cidadãos estrangeiros em condições de salubridade muito precárias".

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